A campanha eleitoral mais curta e cheia restrições para materiais de propaganda vai pesar no bolso de agências de publicidade e gráficas. Neste ano o período da campanha foi reduzido pela metade, de 90 para 45 dias, e estão proibidos materiais utilizados em anos anteriores, como cavaletes e outdoors. Outro fator é a restrição no financiamento, já que pessoas jurídicas não poderão fazer doações para candidatos.

Para as agências de publicidade, as novas regras significam mais trabalho e menos dinheiro entrando. “Com a proibição das doações de empresas, sem dúvida o dinheiro que corria nas outras campanhas vai diminuir consideravelmente”, afirma o publicitário Kal Gelbecke, membro da diretoria e ex-presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Paraná (Sinapro-PR). “Muitos profissionais que trabalhavam com custos maiores estão se adaptando ou não estão aceitando trabalhar com valores melhores. É como trabalhar o dobro e ganhar menos”.

Leia reportagem completa no Bem Paraná