Depois de 8 dias em jejum, os professores da rede pública estadual que estavam acampados em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, em protesto contra a realização da prova presencial no próximo dia 13 de dezembro, para seleção de professores temporários através de Processo Seletivo Simplificado (PSS) encerraram hoje a greve de fome iniciada na semana passada. A decisão foi tomada em assembleia da APP-Sindicato, que representa a categoria.
A APP-Sindicato defende a revogação do edital, alegando que há quinze anos, os professores temporários são contratados através da apresentação de títulos, e não de provas. A entidade alega ainda que há risco de contaminação na realização de provas presenciais para cerca de 90 mil pessoas no momento em que os casos de Covid-19 vem aumentando.
No último dia 19, os professores ocuparam a Assembleia Legislativa, para pressionar os deputados pela suspensão do edital. Eles deixaram o local no dia seguinte e foram para a frente do Palácio, onde montaram o acampamento e iniciaram a greve de fome.
A Secretaria de Estado da Educação confirmou na terça-feira que o PSS, cujas inscrições encerraram um dia antes, com 45 mil inscritos, está mantido. No dia da avaliação serão adotadas normas rígidas de prevenção da Covid-19, seguindo protocolo da empresa que organiza a prova e as determinações sanitárias da Secretaria de Estado da Saúde, alega a Pasta.