
O deputado da comidade européia Jozsef Szájer, fundador do Fidesz, partido de extrema-direita do presidente Viktor Orbán, que foi pego na útima sexta-feira, pela polícia de Bruxelas, na Bélgica, em uma orgia regada a álcool e drogas que acontecia no andar superior de um bar na cidade, disse a um dos participantes que organizava festas de sexo em seu apartamento. Szájer renunciou ao mandato após ser pego na festa, que reunia cerca de 25 participantes, incluindo diplomatas, em violação ao toque de recolher em vigor no país devido à pandemia do novo coronavírus. O parlamentar europeu foi apanhado tentando fugir. Também foi encontrado a droga ecstasy com ele, segundo a polícia.
David Manzheley, de 29 anos, que participava da festa, disse ao belga De Standaard, entre outras coisas, que costumava realizar orgias gays para cerca de cem pessoas em apartamentos alugados e outros locais a cada dois meses. Ele organizou o evento atual em sua própria casa, anunciou-o entre seus amigos pelo Whats up e foi condicionado ao fato de a pessoa não ser soropositiva ou coronavírus. Dez pessoas indicaram que estariam lá, várias delas já haviam sido infectadas pelo coronavírus ou levaram um amigo e, segundo o organizador, Szájer também esteve envolvido no evento.
Manzheley disse não conhecer Szájer antes, que não lhe disse que era deputado do Parlamento Europeu, mas que vivia em Bruxelas há muito tempo ou que já tinha feito uma festa de sexo na sua própria casa.
O anfitrião negou relatos anteriores de que eles haviam chamado a polícia por causa da música, porque disse que esses eventos eram apenas sobre sexo em que as mulheres não estavam presentes. Ao mesmo tempo, indicou que estava zangado com os policiais porque pensava que não havia motivo para eles aparecerem porque não havia nenhum tipo de barulho. Ele disse que foi desistido por um “concorrente ciumento” e iria reclamar do assunto.