Doático, o “perseguido”

Redação Bem Paraná

Deu na Parabólica
Acuado pela Justiça, o presidente do PMDB de Curitiba e fiel escudeiro do governador Requião, Doático Santos, resolveu apelar para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados, em Brasília, na esperança das condenações pelos inúmeros processos por calúnia e difamação que pesam contra ele. Só na última quarta-feira, Doático teve teve duas audiências marcadas para o mesmo horário, uma na 1ª Vara da Fazenda Pública em ação movida pelo prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB) e outra no 3º Juizado Especial Criminal de Curitiba, movida pelo cinegrafista Rogério José Fraiz Faço – que trabalhou na campanha do prefeito.

Na próxima terça-feira, o peemedebista terá que comparecer na Polícia Federal para responder sobre um pedido de investigação movido pelo Ministério Público Federal, a pedido do juiz Edgar Lippman Júnior. Doático terá voltar aos juizados especial para responder por mais dois processos movidos por Euclides Scaldo e José Richa Filho. Além disso, ele teve o bloqueio de suas contas determinado pela Justiça, por conta de ação do ex-governador Jaime Lerner.

Doático alega que estaria sofrendo “cerceamento da liberdade de expressão” e “perseguição política”. Na verdade, ele paga o preço por fazer o “serviço sujo” que seu chefe prefere não assumir sozinho, para igualmente não ter que responder nos tribunais. Requião e o PMDB sempre apostaram na impunidade e em chicanas jurídicas para ficarem livres de responder por denúncias sem comprovação e ataques à honra de adversários.