
Apontado como um dos possíveis “herdeiros” políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – declarado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TS) inelegível até 2030 por abuso do poder político – o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu, em encontro com empresários em Curitiba, na última segunda-feira, a união entre os governadores dos estados do Sul e Sudeste para a definição de um candidato único à presidência da República em 2026. Além do mineiro, também tem sido citados como possíveis nomes para suceder Bolsonaro como líder da direita e centro-direita os governadores de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos) e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).
“Nós governadores do sul e do sudeste temos caminhado nesse sentido já que estamos muito unidos. Se encontrarmos um bom nome, espero que seja alguém que faça um bom trabalho para o Brasil e eu vou dar meu total apoio. Prefiro apoiar do que ser apoiado”, alegou o governador de MG.
Durante o encontro Zema enfatizou as semelhanças entre Minas Gerais e o Paraná, principalmente no setor agrícola, destacando como ambos os estados podem contribuir para o crescimento do país. Ele relatou sua história de vida e seu crescimento profissional como empresário, desde que começou a trabalhar nas empresas do pai, aos onze anos de idade. O governador de Minas ressaltou a necessidade de reduzir o peso do Estado e os gastos públicos, de modo que a iniciativa privada não carregue o peso de governos inoperantes.
Reforma tributária – Para o governador de Minas Gerais, a reforma tributária é urgente, até porque “um dos maiores desafios para os empresários é a complexidade dos impostos. Gastamos muito tempo tentando entender o que estamos pagando. Por outro, os estados vão acompanhar de perto porque podem ser prejudicados na proposta do atual governo, Cada estado deve receber a sua fatia proporcional às respectivas populações. “Eu não quero amanhã, que eu e o governador Ratinho tenhamos que ir a Brasília pleitear recursos que hoje são destinados aos nossos estados”, disse.