Gabinete do deputado Ricardo Arruda, na Alep, é alvo da busca e apreensão do Gaeco

Redação Bem Paraná com assessoria

Dálie Felberg/Alep - Ricardo Arruda (PSL): "“Os únicos que dizem que foram torturados foi que mereceu (sic) ser torturado. E eu acho pouco ainda"

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), cumpre na manhã desta quarta-feira, 25 de outubro, mandado de busca e apreensão na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba. O alvo é o gabinete do deputado estadual Ricardo Arruda (PL). A operação foi autorizada pelo Tribunal de Justiça (TJ).

O Ministério Público do Paraná, por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (Subjur), cumpre 10 mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Fração, que apura crimes contra a administração pública, especialmente de concussão (art. 316 do Código Penal) e lavagem de capitais (art. 1º da Lei nº 9.613/1998).

Há suspeita de exigência de compartilhamento de salários de assessores de parlamentar investigado e de dissimulação da origem ilícita dos recursos. A ação foi executada por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPPR, e teve apoio da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo.

Expedidas pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, as ordens judiciais foram executadas em Curitiba e nas cidades paulistas de Espírito Santo do Pinhal e São Paulo. Na capital paranaense, entre os alvos da ação, foram cumpridos mandados na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, no gabinete do agente político que é alvo da investigação. A Alep colabora para a elucidação dos fatos em apuração.

Em virtude da natureza dos delitos investigados, o procedimento investigatório criminal tramita em segredo de justiça.