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Crédito: Orlando Kissner/Alep

O desembargador Luiz Mateus de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), voltou a colocar em sigilo as provas do acordo feito pelo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Adermar Traiano (PSD) e pelo ex-deputado Plauto Miró, com o Ministério Público do Paraná (MPPR). O recurso foi apresentado pela defesa de Traiano.

A alegação foi que as provas, que incluem áudios, vídeos, depoimentos e documentos que estão em sigilo no processo que tramita na 3ª Vara Criminal de Curitiba.

Plauto e Traiano assinaram com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), em 2022, acordos de Não Persecução Penal, e de Não Persecusão Civil. Os acordos prevêem que ao confessar o crime de corrupção, deixam de ser processados pela Justiça e terão que pagar, ao todo, R$ 743 mil aos cofres públicos.

Uma das provas é uma gravação da negociação dos pagamentos entre o presidente da Alep e o empresário Vicente Malucelli, que já foi divulgada. Na conversa, de 2012, Traiano, pede pagamentos quando a empresa TV Icaraí ganhou licitação para prestar serviços para a TV Assembleia.

Segundo a assessoria de Traiano, ele não responde a nenhuma acusação, em nenhum processo judicial vinculado aos acordos.