
Candidato à prefeitura de Curitiba, Ney Leprevost (União), 50 anos, iniciou sua trajetória na política em 1996, com apenas 22 anos, quando elegeu-se vereador. São mais de 28 anos de vida pública, trajetória em que o deputado estadual garante jamais ter se beneficiado da “máquina” para triunfar nas eleições.
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“Eu nunca tive o apoio da máquina para nada na minha vida, em toda a minha trajetória política. Eu fui vereador, fui e sou deputado estadual, deputado federal, fui candidato a prefeito de Curitiba e cheguei ao segundo turno. E tudo isso sem ter a máquina eleitoral jogando a meu favor”, comenta Ney Leprevost.
Diz-se do uso da “máquina” quando um candidato ou partido utiliza recursos, influência e a estrutura administrativa de um governo para obter vantagens ou tentar manipular o resultado de uma eleição. Comumente, é o caso de candidatos que são apoiados pelo governo em turno.
“Eu tenho amigos em todos os 75 bairros de Curitiba, que sempre me ajudaram. A máquina nunca me quer porque a máquina gosta de fantoches, gosta de pessoas que ela possa manipular. E eu sou uma pessoa que tem convicções firmes. Eu acredito na honestidade, que é um dever de todos os servidores públicos”, diz Leprevost.
Em 2016, Leprevost foi derrotado no segundo turno da eleição à prefeitura de Curitiba por Rafael Greca, atual prefeito. Obteve 405.315 votos na oportunidade, enquanto Greca venceu com 461.736. Foi a primeira tentativa de Leprevost em eleições majoritárias e o candidato reclamou de ter sido prejudicado por fake news.
“Foi o primeiro case de fake news no Brasil, a gente ainda não sabia como combater. Nós estamos mais preparados agora e quando vierem as fake news nós vamos representar os autores não apenas na Justiça Eleitoral, mas também na Justiça Criminal. Não vamos mais admitir que mentiras sejam propagadas. Vamos jogar duro”, comenta o candidato.