O apresentador de TV, Carlos Massa, o Ratinho, defendeu uma intervenção militar no Brasil nos moldes do que ele disse ter ocorrido em Singapura, para “tirar mendigos da rua” e “consertar” o País. As declarações foram feitas no programa “Turma do ratinho”, na rádio Massa FM — que é de sua propriedade. Na ocasião, o apresentador – que é pai do governador Ratinho Júnior – criticou os casos de vacinas vazias contra a Covid-19 que estariam sendo aplicadas e, ainda, falou ainda sobre armas, tráfico de drogas, e criticou o funcionalismo público.
“Eu sei que o que vou falar aqui pode até chocar, mas está na hora de fazer igual fez em Singapura. Entrou um general, consertou o país e, um ano depois, fez eleições. Mas primeiro consertou, chamou todos denunciados e disse: ‘vocês têm 24 horas para deixar o país ou serão fuzilados’. Limpou Singapura”, disse ele, referindo-se ao modelo de gestão aplicado pelo primeiro-ministro Lee Kuan Yew, com controle de liberdades individuais, punição para a homossexualidade, pena de morte para alguns crimes e a chibatada como forma de punição em outros.
Ratinho também citou a política de “tolerância zero” contra o crime adotada pelo ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani.
“Ele pesquisou do que o povo tinha medo e era dos mendigos batendo nas portas. Ele limpou os mendigos da cidade. Do que as pessoas tinham medo? Morador de rua. Ele tirou todos os moradores de rua e deu um lugar para os caras se virarem. Ele limpou tudo e a imprensa ficou a favor dele. Aqui, se mexer com morador de rua, a imprensa cai em cima do político. Ele começou nos pequenos e chegou no maior”, afirmou o apresentador. “Pra pegar um traficante, tem que pegar o que vende maconha”, defendeu ele.
Ratinho também defendeu que “os homens do botão dourado e botar ordem na casa” tinham que voltar ao poder, uma referência aos uniformes dos militares. “Se eu abrir uma votação perguntando se o povo é a favor da volta dos militares, dá 70%. Nossa democracia é muito frágil, dá margem para bandido, estranha”, disse.