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Ratinho Junior e Greca: aprovação elevada às gestões por parte dos curitibanos (Foto: Arnaldo Alves / ANPr )

A Radar Inteligência, que ontem divulgou a primeira pesquisa eleitoral visando a disputa pela Prefeitura de Curitiba, publicizou nesta segunda-feira (18 de março) mais dados sobre o levantamento feito na última semana, quando 816 eleitores curitibanos foram ouvidos. Os novos dados apontam que, nos âmbitos municipal e estadual, as gestões do prefeito de Curitiba Rafael Greca e do governador do Paraná Ratinho Junior possuem aprovação elevada entre os moradores da capital paranaense, enquanto, no âmbito federal, a gestão do presidente Lula é rejeitada.

Conforme o levantamento, 68,2% dos eleitores entrevistados aprovam a maneira de governar do prefeito Rafael Greca, 22,2% desaprovam e outros 9,6% não soube responder ou não quis opinar.

A aprovação do governador Ratinho Junior, por outro lado, é ainda maior: 74,7% dos curitibanos aprovam a gestão, 17,6% desaprovam e 7,7% não souberam ou não quiseram opinar.

Por fim, a avaliação acerca do presidente da República, Lula: o petista é aprovado por 30% dos eleitores curitibanos e desaprovado por 62,3%. Outros 7,7% não souberam ou não quiseram opinar.

O peso dos apoios na eleição municipal

A Radar Inteligência também questionou os entrevistados sobre a influência que o apoio de Greca, Ratinho Junior, Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro poderia ter na eleição deste ano para prefeito de Curitiba.

No caso de Greca, 40,9% dos entrevistados responderam que seu apoio a algum candidato aumentaria a possibilidade desse candidato ser escolhido na hora do voto, enquanto 17,2% disseram que o apoio de Greca diminuiria a vontade de votar nesse candidato.

Ratinho Junior, no entanto, parece ter um poder de influência ainda maior: 49,8% dos entrevistados apontam que o apoio do governador a um candidato aumentaria a chance desse candidato acabar sendo votado. O efeito reverso (diminuir a chance de voto) afetaria 16,7% dos eleitores.

Já com relação ao atual e ao ex-presidente da República, a situação é diversa.

O apoio do petista teria influência positiva para 22,1% dos eleitores, mas diminuiria a possibilidade de voto num candidato para 54,6% dos entrevistados.

Já o apoio Bolsonaro faria aumentar a chance de voto num candidato para 35,2% dos eleitores, mas diminuiria para outros 36,9% do eleitorado.