A Polícia Federal instaurou um segundo inquérito hoje para apurar a distribuição de panfletos apócrifos com conteúdo “falso e injurioso” envolvendo o prefeito e candidato à reeleição Rafael Greca (DEM), segundo a campanha do prefeito. Duas pessoas foram levadas para prestar depoimento na PF.
Elas declaram à polícia que são ligadas ao movimento sindical e distribuíam material no bairro Tatuquara. Um carro com adesivos do Sismuc (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba), que transportava o material irregular, foi apreendido.
Mais cedo, a PF já havia instaurado outro inquérito, após colher depoimento de três pessoas. Além disso, foram apreendido sacos cheios de material irregular que estava sendo espalhado no Ceasa, Tatuquara e outros bairros. “Hoje, portanto, cinco pessoas prestaram depoimento à PF por estarem disseminando — em duas ações diferentes — material com “fake news” e que promovem injúria e difamação contra o prefeito”, afirma comunicado da campanha de Greca.
Nota do Sismuc
Em nota encaminhada à redação do Bem Paraná, o Sismuc afirmou que não houve apreensão de carro do sindicato. “Houve sim uma ocorrência de constrangimento ilegal por parte do vereador Rogério Campos e de seus cabos-eleitorais, que constrangeram uma trabalhadora que entregava panfletos na região. Os panfletos, produzidos pela Intersindical, instrumento de luta da classe trabalhadora que os sindicatos Sismuc e Sismmac trazem informações sobre os vereadores que votaram contra os trabalhadores no seu mandato no legislativo municipal. Diante da denúncia da trabalhadora, que teve inclusive seu direito de ir e vir infringido e foi barrada pelos cabos-eleitorais dos vereadores, os dirigentes do Sismuc se dirigiram até o local e tiveram o carro barrado pelos cabos-eleitorais dos vereadores, em mais um ato claro de constrangimento ilegal. Após o atendimento policial, todos foram encaminhados à Policia Federal, onde foi constatado que não há irregularidade nos panfletos que estavam sendo distribuídos. Inclusive, a deliberação foi falada diretamente para o vereador, que tentou impedir o sindicato e os trabalhadores de exercerem o direito de crítica. Inclusive, todo o material produzido pela Intersindical sobre os vereadores que votaram contra o projeto da classe trabalhadora foi devolvido pela PF para que a panfletagem possa continua. A ação do vereador e dos cabos-eleitorais de hoje só mostra que alguns vereadores não querem que a população trabalhadora saiba como eles atuam no seu mandato”, informa a nota.