O presidente da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), Marcelo Fachinello (Pode), no discurso de abertura do ano legislativo, na manhã desta segunda (5), ressaltou que o ano é “especial” devido às eleições, em outubro, para as prefeituras e câmaras municipais de todo o país. No entanto, o presidente garantiu que os trabalhos e a produção legislativa da Câmara de Curitiba serão mantidos. “Este momento, momento solene da nossa democracia, permite ao povo mostrar quais são seus interesses, quais são as pautas importantes para nossa cidade, quais são os temas que a população considera mais prementes, mais relevantes”, apontou.
“E é importante que todos nós, da classe política, estejamos atentos à voz das urnas, para identificar estas pautas, estes temas, estes caminhos que tocam o coração de cada um dos curitibanos”, avaliou. Neste sentido, Fachinello defendeu que os parlamentos têm a função “de reverberar o sentido social das ruas, o que vem da população”.
“Somos apenas um meio, somos apenas um elo, somos apenas uma ligação entre a população e aqueles que executam, que é a Prefeitura”, continuou Marcelo Fachinello. Do debate nas comissões até a votação democrática pelo plenário, ele falou da “responsabilidade de criar leis ou também de revogar algumas”. Além disso, o presidente lembrou que é papel da Câmara de Curitiba fiscalizar o Poder Executivo.
O vereador definiu como “republicana” a relação entre a Câmara e a Prefeitura de Curitiba, “de respeito, de seriedade, mas também de autonomia e de independência”. “A Prefeitura tem o reconhecimento esta Casa quanto ao trabalho que tem sido realizado nos últimos anos e também terá no Poder Legislativo um parceiro institucional sempre que o interesse da população curitibana se impuser”, acrescentou.