
A Executiva Municipal de Curitiba do PSD reúne-se na próxima segunda-feira (03) para analisar pedido de expulsão da vereadora Fabiane Rosa, presa esta semana em operação do Ministério Público, suspeita de participar de um esquema de “rachadinha”, com retenção de parte dos salários de ex-funcionários. A representação contra a vereadora foi protocolada pelo filiado Éder Borges no dia 9 de julho, antes de estourar a denúncia de que a parlamentar se apropriava do salário de servidores públicos, e refere-se a infidelidade partidária e prática de nepotismo.
Segundo Borges, a vereadora teria barganhado com o prefeito Rafael Greca (DEM) um alto cargo na administração municipal para seu marido em troca de votos favoráveis a gestão atual na Câmara Municipal. Além disto, segundo o partido, o filiado apresentou provas de que, mesmo o partido tendo candidatura própria, Fabiane Rosa coagia servidores da Câmara Municipal para se integrarem na pré-campanha do prefeito.
Segundo a denúncia, Fabiane filiou-se no último prazo de mudanças partidárias ao PSD, acompanhando o vice-prefeito Eduardo Pimentel que também aderiu a sigla e era considerada uma espécie de “braço avançado” de Greca no partido.