image_large
Samu de Curitiba realiza uma média de 10 atendimentos por dia com ambulâncias. (Foto: Arquivo/CMC)

Se depender de uma indicação de sugestão à Prefeitura, aprovada pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC) na sessão plenária desta terça-feira (30), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da capital poderá contar com “motolâncias”. De iniciativa do vereador Mauro Ignácio (PSD), a proposta é para que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) avalie o uso de motocicletas, além das ambulâncias tradicionais, no atendimento à população.

O autor justifica que as “motolâncias” dariam mais agilidade aos atendimentos de situações de emergência. Ignácio citou cidades em que o serviço já é ofertado, como Londrina, no Paraná, e Santos e São José dos Campos, no estado de São Paulo. “Em 2022, o Samu recebeu 405 mil ligações, sendo que em 101 mil houve a necessidade de deslocamento por ambulâncias, uma média de 10 atendimentos por dia por ambulâncias”, destacou.

O vereador também citou resposta da SMS a pedido de informações oficiais sobre a frota do Samu em Curitiba. De acordo com o ofício, o serviço conta, hoje, com 26 ambulâncias, sendo oito Unidades de Suporte Avançado à Vida (Alfa), com profissionais médicos, enfermeiros e condutor socorrista, e 18 Unidades de Suporte Básico à Vida (Bravo), que contam com profissionais de enfermagem e condutor socorrista. Além disso, há quatro ambulâncias reservas.

Ignácio complementou que a resposta ao pedido de informações também afirma que ainda não foram realizados estudos sobre a adoção das “motolâncias”. “Ou seja, há a possibilidade, sim, de implantar este serviço em Curitiba”, concluiu. Em apoio à iniciativa, Mauro Bobato (PP) disse já ter levado a ideia ao Executivo, mas que a SMS informou que as canaletas já dão agilidade ao deslocamento das ambulâncias em Curitiba.