
A vereadora Sargento Tânia Guerreiro (PSL) apresentou projeto que propõe reservar áreas dentro dos ônibus articulados de Curitiba exclusivamente para mulheres nos horários de lotação do transporte coletivo. O projeto prevê também a instalação de “botões do pânico”, que possam ser acionados pelos motoristas e cobradores em caso de flagrante, e campanhas permanentes de conscientização da população sobre como proceder diante de casos de importunação e os canais de denúncia.
Tânia Guerreiro afirma que tem ocorrido aumento na incidência de casos de importunação no transporte. Para a vereadora, é uma “obrigação” do Município e uma “preocupação do legislador” “tonar o transporte confiável e seguro a todos os usuários, além de contribuir para identificação e encaminhamento para a devida responsabilização dos importunadores”.
Em 2017, a vereadora Maria Leticia (PV) pediu a reserva de espaços preferenciais para mulheres nos biarticulados, mas a iniciativa acabou arquivada. Antes disso, em 2013, o ex-vereador Rogério Campos apresentou projeto propondo que as empresas de ônibus da capital reservassem 20% da frota exclusivamente para mulheres.
Por sugerir que esses veículos fossem identificados, por exemplo, pela pintura em cor de rosa, a iniciativa ficou popularmente conhecida como “Panterão”. O projeto também foi arquivado. Na época, houve divergências sobre a iniciativa e o parlamentar resolveu não insistir com a votação em plenário.
Do mesmo vereador, em coautoria com o Professor Euler (PSD), aguardando votação em plenário, está projeto que prevê a instalação de câmeras de monitoramento e de botões do pânico nos ônibus da capital. Na justificativa, Campos e Euler argumentam que a medida coibiria também furtos e agressões dentro dos coletivos.