Mitos sobre exames de sangue: especialista desmistifica os principais mitos e dúvidas que envolvem os exames laboratoriais

Simone Bello
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Na foto, o responsável técnico do LANAC, Marcos Kozlowski
Créditos: Valterci Santos


Os exames de sangue são uma das principais ferramentas da medicina moderna para o diagnóstico e monitoramento de inúmeras condições de saúde. Eles permitem que médicos obtenham informações valiosas sobre o funcionamento dos órgãos, a presença de infecções, o equilíbrio hormonal e até mesmo a detecção de doenças graves em estágios iniciais. Contudo, apesar da importância desse procedimento, ainda há muitas dúvidas e mitos que cercam os exames de sangue, o que pode gerar insegurança e desinformação entre os pacientes.
Muitos acreditam que o exame de sangue é apenas um “procedimento de rotina”, ou algo que só deve ser feito quando há sintomas aparentes. Outros temem a dor ou os preparos necessários para a coleta, como o jejum prolongado. O bioquímico e responsável técnico do LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, Marcos Kozlowski, destaca a importância de esclarecer essas questões e desmistificar algumas crenças incorretas. “Os exames de sangue são fundamentais não apenas para detectar doenças, mas também para monitorar a saúde geral. Compreender como eles funcionam e o que realmente é necessário para realizá-los ajuda a desmistificar o processo, deixando o paciente mais seguro”, afirma.
Kozlowski explica que além de detectar condições comuns como anemia e infecções, os exames de sangue podem identificar doenças mais graves de maneira precoce, como o câncer de próstata e o HIV. “Um simples exame de sangue pode salvar vidas, pois ele oferece uma vasta quantidade de informações sobre o estado de saúde do paciente e pode apontar condições que, muitas vezes, não apresentam sintomas no estágio inicial. Além disso, é importante realizar os exames em laboratórios confiáveis já que a precisão dos resultados depende da qualidade do laboratório. Por isso, é essencial escolher estabelecimentos com equipe qualificada e tecnologia adequada”, enfatiza Kozlowski.

Mitos comuns sobre os exames de sangue