Sinners Rock Beer Música explora os múltiplos sentimentos provocados pelo isolamento social

Banda virtual Estacas estreia vídeo “Estanque de Tormentas”

Música explora os múltiplos sentimentos provocados pelo isolamento social

André Molina

Redação com assessoria de imprensa

A canção “Estanque de Tormentas” composta pelas poetas Suzana Cano, Monica Berger, Sergio Viralobos, pelo compositor Luiz Antonio Ferreira, e com participação de Eduardo de Moraes (vocalista da banda brasiliense Finis Africae) ganha vida no videoclipe inédito, dirigido por Rapha Moraes. A história do amor “represado” em tempos de isolamento social conta com participações especiais da artista paraguaia Maria Paraguaya, da pianista Lilian Nakahodo e das musicistas da Orquestra de Câmara Carla Zago, Fer Koppe, Bruna Buschle e do violão flamenco solo de Jony Gonçalves com coreografia de Miri “Perlita” Galeano. A canção estará disponível no canal da banda a partir do dia 24 de junho.

A inspiração da canção tem múltiplas referências da literatura e da música, como a poesia de Federico Garcia Lorca e as performances de Camarón de La Isla, o histórico artista do flamenco. Mas, as referências não param por aí, como menciona Sergio: “São muitos elementos, muitas citações subliminares. A inspiração do isolamento proporcionado pela pandemia e da fúria de uma paixão cigana com pitadas do drama “Gota D`Água”, de Chico Buarque e Paulo Pontes.”

Sangue, areia, espuma, ciúme, vingança, perseguição, fuga, tudo gira em torno da música que é onde tudo começa, daí a dança e a guitarra flamenca, castanholas, palmas, sapateados e tudo levando a uma mistura que deságua no universo pop da banda/projeto ESTACAS. A ideia é misturar tudo isso com a música pop, acústica, sem ser, necessariamente, uma canção flamenca. Afinal, ESTACAS é um projeto de compositores de música pop, mas que se propõe tratar com o devido respeito a cultura cigana e a história da música flamenca.

As imagens belíssimas do litoral paranaense mescladas a momentos da dança flamenca coreografada pela grande artista Miri “Perlita” Galeano ao som de Jony Gonçalves, “levam” o espectador para um lugar onde predomina a força das paixões e da beleza e, ao mesmo tempo, em que é preciso lidar com o peso da solidão. Sobre as imagens, o diretor Rapha explica como foi recriar essa atmosfera:

“Quando o roteiro chegou até mim ele era uma história com mais linearidade e sentido racional, com começo, meio e fim. Ouvindo a música e absorvendo o que os artistas me passaram, propus desconstruirmos a linearidade do roteiro em busca de uma imersão mais sensorial das imagens. Para que conseguíssemos passar para o espectador a força do sentimento da canção em uma linguagem mais metafórica e subjetiva.

Esse olhar sensível, delicado e baseado na fotografia foi o que me inspirou como diretor e diretor de fotografia do projeto, tanto nas imagens externas quanto internas.

Algo que desde o início também me provocou foi a vontade de trabalhar em P&B com desenhos de luz muito bem definidos nas cenas internas, desconfigurando uma gravação em estúdio. Os desenhos de luz mais dramáticos contribuíram para que as cenas internas e externas tivessem um diálogo maior entre elas ao invés de uma sensação de separação.
A locação da praia foi muito bem escolhida pelo Ferreira e Sérgio. Ela nos deu o cenário bucólico, que é característico do litoral paranaense em um dia nublado, entre barcos de pesca e aves marítimas”.

A força dessa canção, para o compositor Luiz Ferreira, está nessa junção de múltiplas referências e talentos artísticos e principalmente, na capacidade que o videoclipe tem de se conectar com quem assiste, evocando os sentimentos que a maioria das pessoas teve durante o contexto da pandemia.

“As imagens ficaram lindas, elevaram a canção a um patamar ainda mais refinado. Sabia que o Rapha faria algo de grande sensibilidade e bom gosto”.

SERVIÇO:
Estreia do videoclipe- 24 de junho no Canal da Banda Estacas no Youtube e também no site da rádio Transamérica Light FM Curitiba 95,1