
Frio, né? A frente polar entrega a Região Sul ao rigor de um dígito nos termômetros. E quem diria, encontramos uma jornalista sueca em Curitiba tiritando. Aqui o depoimento de Emma Garzon, 30 anos e há quase um na terra dos pinheirais:
“Quando me mudei, só trouxe na bagagem shorts e vestidos de verão… e mesmo que eu tivesse olhado a previsão do tempo não poderia entender que seria tãaaao frio. Quando pesquisei na internet, dizia que aqui pode até chegar a 0 grau mas que normalmente fica em 10 ou 15. E eu pensei: bom, na Suécia faz 15 até no verão, vou ficar bem. Mas não estava preparada para passar tanto frio dentro de casa.
Está sendo difícil trabalhar em home office! Estou de jaqueta e aquecedor ao lado e ainda assim…. nas aulas de português, todo mundo fica por três horas com roupas de inverno e mesmo assim congelamos.
Me parece que a infra-estrutura não foi construída para esse frio…
Outra coisa é que na Suécia, mesmo com 25 graus negativos não parece tão frio – e até as crianças ficam bastante do lado de fora. Fiquei um pouco chocada porque meus filhos não saem brincar se está chovendo ou frio… e poderia ser divertido, com botas de borracha. Agora não vejo a hora de passar o verão na Suécia! Me contam que está quentinho já…”