Tempo de Jogo Opinião

Rei morto, rei posto

Flavio Rocha

Boas, amigos. No futebol, tem algo que se cria dentro de campo e torna-se referência aos torcedores: o ídolo. Ao longo destes quase 27 anos, vários foram os jogadores que ganharam esta condição de idolo: Oséas, Alex Mineiro, Kleber, Adriano, Lucas, Paulo Baier e outros. No entanto, ficaram na história. E o clube continuou a vida, na busca de conquistas e títulos.

Hoje, Nikão foi embora e o Furacão vai formando seu elenco para a temporada, Nikão chegou como apenas mais um e, nos primeros anos, era contestado. Jogava sem alma e parecia não estar em sintonia com as ambições do time. De repemte, ficou esquecido e, quando voltou, começou a mostrar seu bom futebol. Soube-se então de seu problema que foi tratado como doença e, aos poucos, virou ídolo.

Muitos até criticam o estilo de Mário Celso Petraglia, mas para quem o conhecem sabe que Petraglia não desiste de um ser humano que tem potencial. E Nikão respondeu em campo à credibilidade e à força que o clube lhe dedicou. Vai em busca de fazer seu ‘pé de meia’ e ser mais feliz.

No Coritiba, foi com Rafinha, que não faz mais parte dos planos. O jogador sentiu e até chorou com essa situação. Acabou o tempo do amor ao clube e do clube ao atleta. Hoje o futebol é um produto, um negócio que precisa de equilíbrio. A paixão é do torcedor. Cabe ao dirigente ser racional para que não aconteça o que você, caro amigo, tem visto quase que diariamente, com clubes à beira da falência. Portanto é bola pra frente, pois tem muito futebol para rolar neste ano. E o Trio de Ferro da capital precisa estar pronto para tudo que vai aconetecer.