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Quando uma sequência de filme é anunciada, é possível sentir um frio na espinha que quase sempre confirma um prenúncio de problema.  

Quatro anos depois do sucesso comercial de A Freira – o filme detém a pior nota do universo Invocação do Mal até aqui – chegou aos cinemas a continuação nada aguardada da sacerdote endemoniada. 

Nesse novo longa dirigido por Michael Chaves algumas coisas melhoram, outras estacionam e no final temos um filme apático e esquecível que em nada acrescenta ao universo de sucesso dos filmes protagonizados por Vera Farmiga e Patrick Wilson

A entrada da atriz Storm Reid como a irmã rebelde Debra tinha potencial na trama, em suas cenas iniciais parecia algo promissor que logo é deixado de lado. Os protagonistas Taissa Farmiga e Jonas Bloquet repetem seus personagens e, ao lado de Bonnie Aarons, conseguem cativar o público sedento por sustos. 

Cartaz do Filme – Divulgação

Sustos esses que foram entregues quase todos nos trailers de divulgação – o que estraga e muito a experiência de ver um filme de terror.   

O ponto fraco de A Freira 2 é seu roteiro mais que previsível, com poucos jumpscare de respeito e um final que atropela tudo. Chega ao ponto dos roteiristas não terem coragem de matar nenhum personagem de destaque.

Vale destacar a cena da banca de revista e o bode demônio – pouco explorado – que são pontos positivos dessa sequência que prometeu muito e entregou mais do mesmo. A cena pós-crédito – tem uma – empolgou mais do que metade do filme. E isso é um elogio. NOTA: 2.5/5.0