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Warner Bros. (Divulgação)

Quero começar expressando minha paixão por produções pós-apocalíptica e de vingança, com essa primícia, Furiosa: Uma Saga Mad Max é um prato cheio.

O longa traça a história de origem de Furiosa (Alyla Browne e Anya Taylor-Joy, jovem e adulta), George Miller escolhe focar na forma em como o líder de uma gangue de motoqueiros, Dementus (Chris Hemsworth), que a tirou do local onde ela vivia com abundância e a transformou em uma escrava que precisa lutar para sobreviver em um cenário destruído. A trama se passa na busca da protagonista por redenção. E assim, Miller (que assina o roteiro ao lado de Nick Lathouris) demonstra as emoções básicas humanas como a raiva, trazendo questionamento e reflexão sobre a violência Intrínseca no nosso eu.

Com a difícil missão de fazer a transição entre a versão infantil e a consagrada por Charlize Theron em Estrada da Fúria, Anya Taylor-Joy encara com firmeza a brutalidade de toda a provação do deserto para sobreviver.

Furiosa traz todo o caos e brilha ao melhor estilo Mad Max: figurino impecável, perseguições explosivas repleta de adrenalina – e aqui, Miller colocou seus personagens em batalhas bélicas em alta velocidade como nunca antes. E mesmo quando não, tudo é tão arquitetado que até uma cena de emboscada falsa ganha doses de suspense e tensão.

Apesar de expandir o universo da franquia, o filme se debruça muito em seu predecessor, fazendo com que as vezes pareça um pouco repetitivo. Porém sendo um filme de gênero “raiz” com elementos da mente brilhante de George Miller, a boa e velha ação é garantida! Furiosa é um filmão.

Furiosa: Uma Saga Mad Max está em exibição nos cinemas.