
O Fringe, mostra democrática e conhecida por ser uma vitrine das artes cênicas no Brasil, anuncia a abertura dos cadastros das companhias, grupos e espaços interessados em fazer parte da programação do 33º Festival de Curitiba, que ocorrerá de 24 de março a 6 de abril, ocupando diferentes locais de Curitiba e da Região Metropolitana, dentro do “Circuito Independente”.
Criada em 1998, a mostra Fringe reúne apresentações de diversas linguagens, como teatro, circo, dança, música, artes visuais, literatura e atividades formativas. Desde 2023, passou a ser dividido em “Espetáculos de Rua”, “Mostras”e “Circuito Independente”.
No “Circuito Independente”, os espaços particulares, coletivos e grupos montam sua programação com espetáculos próprios ou de outras companhias para integrarem a programação do Festival de Curitiba. Toda a negociação e estruturação é realizada entre a companhia e o espaço, sem qualquer interferência da organização do Festival ou coordenação da mostra Fringe, que recebe apenas a grade fechada do local para inclusão na divulgação e bilheteria do evento.
“O Circuito Independente permite que todos os espaços culturais de Curitiba e da Região Metropolitana façam parte da programação do Festival de Curitiba, dentro do Fringe. Como neste período as atenções do público e da imprensa estão focadas no Festival, essa é uma boa oportunidade para atrair aqueles que buscam a programação do Festival e, também, de poder contar com a venda de seus ingressos nas bilheterias oficiais”, comenta a coordenadora da Mostra Fringe, Rana Moscheta.
Cadastros até o dia 10 de janeiro
Os cadastros, que iniciaram nesta terça-feira (10), devem ser feitos até o dia 10 de janeiro de 2025. Podem realizar a inscrição, companhias, grupos e produtoras ou instituições artísticas independentes e de estudantes que queiram se apresentar dentro do formato “Circuito Independente”.
Os formulários para os cadastros já estão disponíveis dentro da plataforma www.fringe.com.br. Vale lembrar que 80% dos integrantes dos grupos cadastrados devem possuir registro profissional junto à Delegacia Regional do Trabalho (DRT) ou sindicato da região, sendo avaliado também propostas de grupos pertencentes às instituições de ensino das artes cênicas, com comprovantes de matrículas.