
Começa nesta semana o primeiro Festival de Videoclipes de Curitiba. O evento promete movimentar o meio audiovisual e musical com 6 sessões de videoclipes durante 4 dias na Caixa Cultural Curitiba, de 11 a 14 de julho. O público terá acesso a duas masterclass e uma roda de conversa com profissionais da área, com direito a interações informais todos os dias do festival, um show e uma apresentação de video mapping – técnica que usa a projeção de vídeo em objetos ou superfícies irregulares. A abertura contará com a participação do cantor, compositor e ator Getúlio Abelha. Todas as atividades do festival serão gratuitas.
Para esta primeira edição do festival, um dos objetivos da produtora Torra Filmes, realizadora do evento, é inspirar os espectadores com novas visões de mundo. A curadoria fez uma seleção nacional de videoclipes e vai apresentá-las em 5 mostras: LGBTQIAPN +; Videoclipes Independentes; Amor A Flor da Pele; Mostra Retrospectiva (videoclipes antigos) e Mostra competitiva. Terão prêmios em dinheiro as categorias: Melhor Direção, Melhor Direção de Arte, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Montagem e Melhor Videoclipe. Os premiados serão avaliados por 3 jurados, escolhidos com base em sua atuação no mercado, já o prêmio de Melhor Videoclipe será avaliado por voto popular.
De 1 a 9 de julho estarão abertas inscrições para participação como ouvinte das duas masterclass ministradas por Maria Machado e Nïco Mascarenhas que irão abordar e propor um olhar crítico sobre a construção da narrativa na condução da montagem, bem como o desenvolvimento do fazer imagético, como pensar e desenvolver ideias a partir de uma identidade própria, a fim de (re)imaginar mundos inexplorados, respectivamente.
O festival garante a acessibilidade traduzindo todos os videoclipes exibidos para libras, assim como as masterclass e roda de conversa. Também será proposta uma experiência sensorial para pessoas com deficiência auditiva, por meio de uma mochila que transforma as frequências musicais em respostas físicas.
Queima estreia com a vontade de ser, acima de tudo, um encontro entre pessoas de diferentes gerações e áreas da comunicação para diálogos, parcerias e trocas de experiências. O videoclipe, afinal, é lugar de elucubração, de teste, de experimentação, do inimaginável, do novo, das possibilidades de outros mundos.
Para mais informações acesse o Instagram oficial ou site do festival.