Ricardo Laurino, coordenador de grupos da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), é o novo presidente da sociedade – ele tomou posse na semana passada, no Vegfest Brasil, em Recife.
Membro filiado da SVB desde 2008, Ricardo é empresário e consultor empresarial, coordenador da Mostra Internacional de Cinema Pelos Animais, palestrante, e autor do livro “O Último Teste”. A ficção, lançada em 2013, aborda os testes científicos realizados em animais.
O novo presidente da SVB também colabora para o portal Vr News, espaço em que escreve sobre todas as vertentes do vegetarianismo.
Há 25 anos, Ricardo parou de consumir carnes e, há 12, tornou-se vegano, com a adoção da alimentação vegetariana estrita (sem nenhum derivado de origem animal) e estilo de vida que elimina produtos que causem exploração animal, como couro, lã, produtos testados em animais, entre outros. “Antes disso, eu já não apoiava circos com animais ou qualquer tipo dos chamados esportes com animais”, conta. Sua entrada na SVB, segundo ele, intensificou sua participação mais concreta no ativismo animal.
Em seu mandato, o novo presidente pretende colaborar para disseminar ainda mais o vegetarianismo no Brasil. “Espero, juntamente com todos da SVB, levar o vegetarianismo e seus aspectos nutricionais, ambientais e especialmente éticos ao alcance de todos os brasileiros.”
Ricardo assume depois de 12 anos de mandato da presidente Marly Winckler, que agora tornou-se presidente honorária da instituição. Foi ela quem fundou, em 2003, a SVB. Socióloga e tradutora, Marly é vegetariana desde 1993 e vegana desde 1995. Criadora do espaço virtual Sítio Vegetariano, Marly é coordenadora para a América Latina e o Caribe da International Vegetarian Union (IVU) desde 2000. É autora de livros como “Vegetarianismo – Elementos para uma Conversa”, e tradutora responsável por mais de 50 livros. Entre eles “Libertação Animal”, de Peter Singer.
