A Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre) acaba de lançar um levantamento inédito com o mapa do resíduo eletrônico no Brasil e o ranking dos estados geradores do material.
De acordo com levantamento da Abetre, o estado de São Paulo encabeça a lista dos maiores geradores de resíduo eletrônico, com cerca de 448 mil toneladas ao ano. O Rio de Janeiro figura na segunda posição, com aproximadamente 165,2 mil toneladas do material, seguido por Minas Gerais com 127,4 mil toneladas anuais.
O panorama do resíduo eletrônico da Abetre foi elaborado com base nos dados recentes divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que mostra um volume de 1,4 milhão de toneladas de resíduos eletrônicos gerados em 2015 no Brasil. O estudo da entidade também leva em conta os números de atividade econômica por estado brasileiro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estado do Paraná aparece na quarta posição do ranking, com cerca de 86,8 mil toneladas produzidas de resíduo eletrônico. O Rio Grande do Sul aparece logo abaixo, com 86 mil toneladas, seguido por Santa Catarina, que registra aproximadamente 61,6 mil toneladas do material.
O fator cultural como entrave para a logística reversa do resíduo eletrônico no país. Mais de 500 milhões de equipamentos eletrônicos permanecem sem uso nas residências brasileiras.