Crise
como “bode expiatório” para demissões
A todo instante o que mais se ouve falar é em crise e seus
efeitos, como desemprego, queda do consumo, desaceleração
da economia, diminuição dos investimentos, medo. Depois
de um período de “vacas gordas”, inevitavelmente
chega o tempo das “vacas magras” ou, em palavras menos
bíblicas, sempre o mundo viveu oscilações, reacomodações,
momentos de crise e restabelecimento do equilíbrio. Hoje, vive-se
a consequência dos próprios ganhos – e ganância
– de ontem.
Muitas empresas estão procedendo cortes e isso não se
pode negar. Porém, a motivação pode ser justamente
a readequação no quadro de funcionários, tendo
como pano de fundo (ou desculpa) a crise. Esse discurso é muito
propício para quem já planejava demitir funcionários
mas não tinha um “bode expiatório” viável
para enfrentar sindicatos e afins.
Lembra quando havia inflação e passamos pelo Plano Real
(isso em 1994)? Por um certo tempo, demorou para que aquelas famigeradas
máquinas de remarcar preços pudessem se aposentar…
Era a brecha para o lucro certo, o ganho no mercado financeiro em
nome da dita inflação…
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A
difícil missão de dispensar pessoas
Nessas horas, em especial, ser um profissional de RH significa conviver
com as alegrias e tristezas do mundo corporativo. Logo atrás
de uma onda de prosperidade sempre surgem as crises, as fusões,
as aquisições, as incorporações e, então,
o cenário muda.
O que não deve mudar é a disposição
e o profissionalismo de quem carrega a difícil missão
de causar o menor impacto possível na vida das pessoas que
dão o sangue pela empresa, mas, inevitavelmente, são
afetadas nesse processo.
O consultor de gestão Jerônimo Mendes passou por oito
empresas diferentes e passou por inúmeras crises econômicas
e financeiras. Ele ressalta a importância do papel do RH nessas
situações cruciais, onde “se ficar o bicho come,
se correr o bicho pega”. “Qualquer que seja a origem
das demissões é sempre uma tarefa difícil,
que provoca angústia para ambos os lados”.
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Lições
para sobreviver
Anote alguns
conselhos do consultor para profissionais de RH ou que dependem
deles direta ou indiretamente:
•
Evite sofrer por antecipação;
•
Não demita nem se demita antes do tempo. Você não
conseguirá reverter o que já está decidido.
Portanto, continue dando o melhor de si;
•
Se as demissões são inevitáveis, o que deve
prevalecer é o senso de justiça. Contudo, isto nem
sempre é possível, por questões políticas
e outras que raramente conseguimos entender;
•
Nessa hora, a comparação é inevitável.
Portanto, quanto mais justo for o critério de demissão,
melhor a aceitação por parte daqueles que deixam a
empresa e também dos que continuam nela;
•
Respeito e consideração é o mínimo que
se pode esperar de ambos os lados. Nada supera uma palavra de conforto
e otimismo em relação ao futuro. Afinal, a vida continua.
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CURTAS
•
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) abre inscrições
para o Curso de Especialização em Economia do Meio
Ambiente. Informações: www.uel.br/cesa/economiadomeioambiente
•
O Instituto IDD e a Faculdades ESEEI estão com inscrições
abertas para o curso de pós-graduação Fotografia
e Imagem em Movimento. Dirigido a fotógrafos profissionais
ou graduados em cursos Comunicação Social, o
curso começa em março. Informações:
www.institutoidd.com.br
•
O presidente da Positivo Informática, Hélio Rotenberg,
foi escolhido CEO do Ano 2008 pela revista Info Exame pela terceira
vez consecutiva. Se você adquiriu um laptop (marca Positivo
ou não), o preço acessível deve-se a esse executivo.
•
A APACN (Associação Paranaense de Apoio à Criança
com Neoplasia) empossou Vera Lúcia Andretta como presidente
da entidade para a gestão de 2009 / 2010.
•
Enquanto se fala em crise, a Help, empresa-líder no atendimento
pré-hospitalar de emergências médicas em Santa
Catarina,efetuou contratações de alguns
executivos de vendas. De acordo com o headhunter Hamilton Fonseca,
responsável pela seleção, crise também
é tempo de oportunidade.
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LIVRO
No livro “A
Atitude Vencedora”, John C. Maxwell afirma que há pouca
diferença entre as pessoas, mas é isso o que determina
o resultado de sucesso ou de fracasso nas suas ações.
A esta pequena diferença ele dá o nome de atitude.
Para ele, o sucesso ou o fracasso, em qualquer situação,
é resultado de atitudes mentais. Muito mais até do
que a aptidão.
É ler para crer!
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FRASES
“Você deve fazer a coisa que você pensa que você
não consegue.”
Eleanor Roosevelt
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ANA PAULA DE CARVALHO
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