Da
teoria à prática
O exemplo no bem e a prática do que se diz em teoria são
o melhor espelho quando se trata das relações interpessoais.
Tratar o outro como gostaríamos que nos tratasse talvez seja
a lição mais difícil a ser aprendida. Gostamos
muitas vezes de sermos respeitados ou, ao menos, receber um bom
dia do colega, mas quantas vezes já iniciamos a segunda-feira
com cara amarrada e nem dirigimos o olhar às outras pessoas?
Dia desses fui vítima e no outro algoz em situações
diferentes e, cá entre nós, como revezamos esses dois
papéis com facilidade. No papel de vítima, recebi
o que considerei o mais triste olhar de desprezo quando o suficiente
era ter cumprimentado sem os requintes de maldade que tão
bem sabemos expressar. Em suas pregações, Jesus pregava
amar os inimigos e isso significa simplesmente ter uma atitude de
neutralidade, de não querer o mal. É abster-se, em
palavras e em ações, de tudo o que possa prejudicá-los.
Enfim, é lhes retribuir em tudo o mal com o
bem. Quem quer que faça isso cumpre as condições
do mandamento: amai os vossos inimigos.
Já na situação de algoz, confesso (e olha que
também nos causa aversão admitir nossas falhas) que
tratei de forma ríspida um amigo pelo meus pré-julgamentos
e por querer impor ao outro o nosso ponto de vista. Esquecemos que
o universo, perfeito como é, criou todos nós únicos
em desejos, em vontades e em atitudes de vida.
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Pé
de guerra
Um empresário de consultoria especializado em mediação
de conflitos, afirma que já perdeu as contas do número
de vezes que esteve em situações de apartar brigas
de galo corporativas, especialmente em reuniões de trabalho.
Tudo porque as pessoas já chegam em pé de guerra,
prontas para o que imaginam ser o pior. No pensamento de que a melhor
defesa é o ataque, tudo fica improdutivo e cercado por um
clima tenso.
Os colegas, ao invés de propor soluções para
que todos possam sair de uma crise, optam por passar a batata quente
para o outro. A falta de respeito entre os seres humanos beira à
loucura nos dias de hoje e tem levado muitos profissionais a ceder
à depressão, à falta de ânimo e à
desilusão.
As queixas mais frequentes atualmente não são o salário,
mas as relações interpessoais, de humilhação,
de descrédito, escárnio e falta de trato. Isso circula
no chamado rádio corredor e chega a todas as hierarquias
em questão de segundos.
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Você
já se colocou no lugar do outro?
O que nos resta para resolver os conflitos no trabalho? Nem a omissão
nem a satisfação na ruína do colega são
a saída. Nesse caso, “cada um no seu quadrado”
nao se aplica. É preciso se colocar no lugar do outro. Quando
exercitamos isso, fica mais fácil compreender e aceitar as
diferenças culturais, sociais, raciais, intelectuais ou afetivas
que sempre fizeram parte do convívio humano.
Por mais que o homem desenvolva formas de comunicação
interpessoal, nenhuma é tão eficiente como os ensinamentos
de Jesus, que, aos fracos, encorajava e dava força mostrando
que eram fortes, enquanto aos fortes mostrava o quanto eram vulneráveis
e fracos.
Aos pobres, fazia que vissem a sua própria riqueza e aos
poderosos mostrava a inutilidade de suas fortunas. Isso é
se colocar no lugar do outro e perceber que a humildade e o entendimento
a respeito dos outros são o melhor caminho para viver em
harmonia – dentro e fora do trabalho.
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Aperfeiçoar
a capacidade de ouvir
Muitos conhecem de Jesus a passagem que diz: “Deus criou o
homem com dois ouvidos e uma boca”. Isto significa que devemos
desenvolver este atributo, ou seja, ouvir mais. Para aprender a
ouvir, temos que disciplinar nosso falar e nem sempre estamos dispostos
a isso.
O ouvir nada mais é do que ser empático, isto é,
colocar-se no lugar do outro. Foi exatamente isso que Jesus fez,
colocando-se em nosso lugar e diversas vezes Ele parou simplesmente
para ouvir, colocar-se na situação do outro e, após
pausadamente refletir, apontar a solução.
Que tal exercitar ouvir o outro e tomar o lugar do seu próximo?
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DICAS
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A Idéia Assessoria em Recursos Humanos está com vagas
abertas para Engenheiro Químico sem necessidade de experiência
anterior na área, podendo ser recém-formado. É
necessário disponibilidade para residir em Paranaguá.
Os currículos podem ser enviados para eloisa@idrh.com.br
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A International
Stress Management Association do Brasil (ISMA-BR) aponta em pesquisa
que 30% dos profissionais sofrem com a doença da pressa,
causando consequencias ao físico. Entre os sintomas relatados,
estão dores musculares, cansaço, insônia, azia
e hipertensão. Já entre as emocionais estão
aumento na ansiedade, a angústia, a falta de concentração,
a raiva e a falta de memória.
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Vem aí
em breve o “Treinamento em Relatórios GRI de Sustentabilidade”.
Informações: (21) 2562-7848 / treinamentosage@pep.ufrj.br
/ www.sage.coppe.ufrj.br
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De 28 de setembro
a 2 de outubro, acontece a 9ª edição da Feira
de Gestão da FAE Business School.
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Frases
“Frequentemente
subestimamos o poder de um toque, um sorriso, uma palavra gentil,
um ouvido à disposição, um elogio sincero,
ou o menor ato de atenção, tudo aquilo que tem potencial
para mudar a vida ao nosso redor.“
Leo Buscaglia
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ANA PAULA DE CARVALHO
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