Como headhunter há mais de 25 anos, entendo que saber se colocar no lugar do outro é de vital importância para manter boas relações no trabalho ou conquistar uma nova oportunidade. Perceber o que o outro pensa e sente possibilita o aprimoramento do potencial e ajuda a explorar as habilidades de cada um.
Olhar sistêmico
Para o psicoterapeuta João Chimilovski: Ver o outro tomando por empréstimo seus olhos, podemos realizar uma leitura mental contextualizada de seu perfil, buscando compreendê-lo a partir de um olhar sistêmico. Para Chimilovski, psicólogo que trabalhou muitos anos como profissional de logística e relações públicas no Correio Aéreo Nacional, vê a empatia como algo necessário para a construção de um ambiente saudável nas instituições. Para ele, através desta abordagem construtivista, temos a oportunidade de criar a vinculação necessária para aferirmos os conhecimentos, habilidades e atitudes, atributos estes, necessários para mensurar nossas competências, finaliza João.
Parceria com o destino
O experiente publicitário e criador de grandes campanhas Bira Menezes, sócio da Parceria Comunicação, enfatiza que, como tudo na vida, a carreira de qualquer pessoa depende de algumas variáveis que, infelizmente, são incontroláveis. Talento e sorte são as principais. Na opinião de Bira, tudo o mais, de uma maneira ou de outra, vai derivar dessa parceria que o destino reserva para cada um de nós.
Conheça a si mesmo
Para desenvolver a empatia é necessário entender-se primeiramente, afinal, jamais será possível entender as emoções alheias sem antes entendermos as nossas próprias emoções, já que necessário que resguardemos nossos próprios valores e foquemos a atenção nos valores do outro buscando entender seu ponto de vista sem julgamentos. Isso requer muita sensibilidade e percepção, pois é como se por alguns momentos nos colocássemos a pensar e sentir como outra pessoa.
Deve ser aperfeiçoada e praticada
A empatia, apesar de ser algo nato, tem o poder de ser aperfeiçoado, como se fosse um subproduto da parceria talento-sorte, segundo Bira Menezes, que enfatiza todos nós temos talento para alguma coisa. Se tivermos a sorte de descobrirmos cedo a profissão ideal para aproveitarmos esse talento temos uma grande chance de virarmos referência na nossa carreira-profissão. Para ele, a empatia faz parte de um ‘kit’ de sobrevivência profissional, onde um fator humano pode alterar um pouco essa situação: a determinação pessoal. As vezes o mapa da mina não está tão claro para todas as pessoas. O conhecimento e a informação vão fazer a diferença nessa hora, conclui o publicitário.
Termo vem da Grécia antiga
Empatia é uma palavra que se origina do termo grego empátheia, que significa entrar no sentimento. Diferente da simpatia, que acontece de forma espontânea, a empatia deve ser desenvolvida e praticada. Ter empatia por alguém é, pois, entender emocionalmente essa pessoa; identificar-se com ela de forma a apreender o seu modo de sentir e se manifestar. Especialistas em PNL- programação neurolinguística desenvolvem vivências e cursos voltados para aprimoramento de habilidades comportamentais, entre elas a empatia.
curtas
Profissional de RH londrinense está entre as mais admiradas. Adilséia Soriani Batista, professora do departamento de MBA e Pós-Graduação do Senai Londrina, faz parte, pela segunda vez consecutiva, da lista dos 50 RH’s mais admirados do Brasil. A Gestão & RH Editora promove uma pesquisa nacional para identificar Os RHs Mais Admirados do Brasil e As Empresas Mais Admiradas Pelos RHs do Brasil, com acompanhamento da consultoria Deloitte. A solenidade de reconhecimento público dos profissionais e a divulgação dos mais votados e dos RHs do Ano aconteceu, recentemente, em São Paulo.
O Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) completa 16 anos de atividades trazendo ao Paraná o filósofo Clóvis de Barros Filho para palestra sobre Ética. A apresentação será no dia 1º de julho, às 20 horas no Hotel Bourbon.
Frase:
Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser vivida de maneira insignificante.
(Augusto Branco)