Ex-colaboradores despertam o interesse de ex-patrões, embora a maioria das empresas adota como política não recontratar ex-funcionários, mesmo que estes tenham reciclado e repaginado suas carreiras. Recontratar antigos colaboradores é uma prática pouco usual, mas em tempos de hiper-concorrência nos negócios começa a ser considerada uma opção por algumas empresas, seja para atender uma carência pontual de mão de obra estratégica, seja para agilizar um processo de implantação de uma nova unidade, uma vez que ex-colaboradores trazem as crenças, valores, conhecimentos dos meandros e traços da cultura da organização que os acolheu.
Exigências de elevados níveis de dinamismo
Para Hário Tieppo, diretor da Interporti, empresas que não recontratam podem estar jogando fora ótimas oportunidades. A busca por elevados níveis de dinamismo e efetividade por parte dos profissionais, certamente acarretará a revisão por parte ainda de muitas empresas da política de gestão de pessoas que estabelece a exclusão de contratação de ex-funcionários.
Resultados através das pessoas
Para o diretor da Interporti, empresas focadas em resultados através de pessoas, certamente já conseguiram avaliar que muitos destes profissionais, são um verdadeiros achados. A bagagem de conhecimento técnico e comportamental destes ex-colabodores pode ter se transformado em verdadeiro tesouro. Ao sair da empresa e buscar novos horizontes, os profissionais levam em muitos casos, elevados nível de conhecimento técnico e cultural, além de experiências interessantes durante o tempo de gestão. É o início do processo de amadurecimento e aprendizado. Eram críticos e com muitas visões de como a empresa deveria ser, comenta o executivo.
Carreira repaginada e novas visões
Para Hário após outras experiências em empresas e após verificarem que todas têm pontos positivos e negativos, conseguem perceber novos caminhos, métodos e visões comparativos que os tornam mais adaptáveis e efetivos. Ao procurarem sua antiga empresa ou ao serem procurados por elas, devem ser reavaliado com este novo enfoque. Já é possível atualmente observamos empresas com maior nível de sensibilidade e visão, instituírem indicadores para medirem o percentual de solicitações de contratação de ex-funcionários. É só medir e avaliar para muitas vezes recontratar.
Falta de mão de obra qualificada
Há uma falta de mão de obra qualificada em quase todas as áreas, então é sempre bom contratar alguém que já sabe o que deve ser feito, com este pensamento Antonio Borba, diretor executivo da Rede Magic, comenta se um funcionário saiu da empresa em bons termos, isto é, cumprindo aviso, treinando alguém e não deixando a empresa na mão, ele sempre terá uma boa referência e isso certamente o levará a ser recontratado. Na Rede Magic, temos casos de funcionários que voltaram não apenas uma, mas duas vezes. Isto é, trabalharam três vezes na empresa em períodos diferentes.
Vantagens em recontratar
Antonio Borba garante que a grande vantagem é saber as qualidades e defeitos, conhecer o temperamento e as limitações do ex-funcionário. Sabendo para qual função a pessoa serve, e, principalmente, para qual ela não serve, é muito maior a chance de êxito. É possível focar o profissional no que ele realmente sabe fazer, sem criar uma expectativa infundada.
Políticas de RH mais flexíveis
Borba acredita que as empresas pode estar perdendo boas chances de contar com o talento de ex-colabores. Creio que não deveria haver essa restrição sem motivo de força maior. Colaboradores que tiveram uma saída não amigável ou antiética, estes sim devem ser sumariamente desconsiderados. Muitas pessoas, quando saem de uma empresa, literalmente chutam o balde. Colaboradores inteligentes pensam sempre no amanhã. Eles sabem que precisam agir de forma limpa para manter as portas abertas, pois boas oportunidades podem surgir. Agir dessa forma é, além de tudo, uma demonstração de bom caráter, orienta o empresário.
Saber entrar e saber sair do emprego
Para Alessandra Dea, vendedora premiada no concorrido segmento de automóveis novos, o retorno ao antigo empregador que me acolheu no passado, é a prova de que uma boa performance comercial não garante retorno. Para ela saber sair do mesmo jeito que entrou é fundamental para manter a credibilidade necessária para realizar bons negócios, principalmente, no mercado de automóveis com tantas ofertas.
Curtas:
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