No último dia 12, estive na oficialização de obras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Paraná e observei que, independente de partido político ou quem é contra ou a favor do seu governo, o cara tem carisma e isso é inegável. Ele consegue atrair olhares, aproximar-se das pessoas sem melindres e não se incomoda de estar cercado por populares (e olha que tem muito político que, de acordo com seu gestual, fica óbvio a repulsa pelo povão).
No nosso dia-a-dia com as pessoas, seja na família, no trabalho e nos relacionamentos interpessoais, quem tem carisma se sobressai. Isso não quer dizer que vai alcançar o topo do cargo na empresa. Carisma aqui deve ser entendido como a capacidade de contagiar quem está próximo.
Carisma é uma das competências primordiais, mas cuidado: carisma não é sinônimo de liderança. É um ingrediente que ajuda na liderança, mas o líder carismático é honesto e verdadeiro e nem sempre isso está presente nas empresas e o comportamento corporal pode contradizer quem tenta “bancar” o falso carismático.
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Dom vindo do alto
A origem grega da palavra carisma sugere que o carisma é um dom que vem do alto, da divindade. O carisma traduzido aqui pode significar aquele que foi feito templo, ou seja, morada e presença de Deus. Jesus garante em uma das passagens: “Estarei convosco todos os dias até o fim”. Este é um dos elementos do carisma: a presença de Deus na pessoa humana.
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Cão ou gato?
Michael Grinder, especialista em Programação Neurolinguística (PNL), lançou um livro sobre o tema, onde aborda nossa identificação animal. Para ele, 70% das pessoas no ocidente são “cachorros” e 30% são “gatos, sendo que as mulheres são mais propensas a se identificarem com a personalidade dos “cachorros”.
O que isso quer dizer? No mundo dos negócios, os gatos tendem a esta RNA primeira linha para receber promoção ou assumir postos de chefia. Para ele, “gatos” são implacáveis em sua perseguição na carreira, tendem a ter personalidade autoritária, usam tom de voz baixo e comandam imediatamente a atenção.
Já os “cachorros” tem um estilo mais acessível e amigável, falam com as palmas das mãos abertas ao falar e seu tom de voz é cantado e alterna no final. Podemos, sim, transitar entre essas duas qualidades, mas como e quando usar é o tal “pulo do gato”.
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TÉCNICAS
Alguns estudiosos acreditam que o carisma pode ser aprendido, que existam técnicas para alcançar mais carisma. Veja algumas delas:
* Use uma postura corporal aberta
* Mantenha as mãos longe do rosto quando fala
* Fique em pé de modo relaxado e com as palmas das mãos para a frente ou para cima
* Com outras pessoas, demonstre que gosta de estar com elas, retribuindo com um sorriso genuíno ou toque de leve no braço e mantenha contato visual nas conversas
* No grupo, fique confortável, mova-se para parecer entusiasmado, incline-se levemente para frente e olhe para todo grupo por partes
* Num discurso, seja claro, fluente, forte e articulado, usando imagens, usando um timbre de voz otimistas, por vezes lento para acalmar tensões ou enfatizar o que você quer
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CURTAS
* O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas está com inscrições abertas até o dia 21 de março para o curso “Jornalismo 2.0 para professores”. Podem se inscrever professores de Jornalismo com ao menos dois anos de experiência. Inscrições: https://knightcenter.utexas.edu/blog/?q=pt-br/node/6599
* O publicitário Kal Gelbecke, presidente do Sinapro-PR (Sindicato das Agências de Propaganda do Parana), profere nesta quinta-feira, às 17 horas, palestra sobre relacionamento das empresas de comunicação com o setor público, enfocando licitações, contratos e mídia. A apresentação faz parte do Ciclo de Palestras dos escritórios G.A. Hauer Advogados e Esmanhotto Advogados.
* Não pense que existe apenas a depressão pós-parto. Estudo da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil) revelou que 23% dos executivos que retornam ao trabalho sofrem de depressão pós-férias. A dica é tirar férias curtas ao longo do ano para não sofrer com o impacto do retorno.
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Frases
“Só podemos dar aquilo que temos em nós mesmos”.
Wayne W. Dyer
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