Você
tem sede de quê?

Nesses tempos de alerta vermelho, os profissionais costumam se acomodar
a seus empregos e se agarrar com unhas e dentes à estabilidade,
nem que isso represente frustração com o que faz.
As contas não vão parar se a demissão ocorre,
a mensalidade do colégio continuará a chegar, as compras
no supermercados sempre serão necessárias e, por conta
disso tudo, as pessoas acabam se acomodando a suas vidas sem questionamentos.
Vivemos tempos tão loucos que, se você deixar um cargo
relativamente importante pelo que gosta de fazer, a cobrança
vem como enxurrada: parentes, companheiros, mãe, pai, vizinho
e se duvidar até o papagaio exigem de você atestado
de sanidade mental.
Assim, a pergunta persiste em nossas vidas profissionais: você
tem sede de quê? Defina o que você mais gosta de fazer.
Pergunte a si mesmo: o que o faz se sentir realizado e, durante
o período em que está fazendo, o tempo simplesmente
parece não existir?

*
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

A
decisão de mudar

Mesmo que você tenha obrigação de continuar
nesse emprego que torna todas as segundas-feiras o pior dia da semana,
comece a pensar sobre o que você gosta realmente de fazer.
E isso vai se expandir com o tempo. Não imagine que amanhã
você vai largar seu cargo bem-sucedido – mas frustrante
– e no dia seguinte se dedicar a outra atividade que lhe traga
prazer. Seguir o sonho não tem idade nem limitação.
Basta sonhar e perseguir esse intuito interno.
De acordo com Wayne Dyer, autor do livro Crer para Ver, “não
existe escasses de oportunidade para ganhar a vida com o que você
gosta de fazer, existe apenas uma escassez de determinação
para fazer com que isso se torne realidade”.
É a chamada acomodação, quando damos ouvidos
aos maus conselhos dos outros, do “deixa disso”, “você
está louco”, “nunca vai conseguir isso”.
E acabamos dando razão e ouvidos aos outros ao invés
de ouvir o nosso íntimo e ir atrás somente daquilo
que nos diz respeito. E a mais ninguém. Isso porque nesse
mundo estamos cercadas de pessoas que infelizmente se comprazem
com a infelicidade alheia. Para essas, resta apenas lamentar para
que um dia possam compreender que há mais luz em compartilhar
a felicidade dos outros mesmo atravessando um período difícil.

*
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

E
a realidade árdua, como fica?

Está certo. Estamos propondo uma mudança que passa
a ser construída e você pode estar perguntando o que
fazer quando chegar no emprego que não lhe dá prazer?
Se você não pode mudar as pessoas ao seu redor ou o
ambiente de trabalho, mude você. Não importa o que
você esteja realizando, procure apenas não amaldiçoar
o que faz, seja grato a tudo. Saiba que você pode desempenhar
qualquer função com uma perspectiva diferente, positiva,
com menos ódio e mais alegria. Sempre haverá espinhos
nas rosas, mas há pessoas que lamentam pelos espinhos existirem
nas rosas, enquanto outras se alegram pelos espinhos protegerem
a beleza e o perfume das rosas. Qual deles é você?

*
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

A
vida é da cor que a gente pinta

Se a essa altura você está dizendo que sou uma sonhadora,
porque não vivo sua realidade, não convivo com seu
chefe ou com seus colegas, engana-se. Todos nós fazemos parte
de um universo e cada um possui seu quinhão de sofrimento
para carregar, problemas a resolver, contas para pagar e prazos
para cumprir.
Apenas comparo as pessoas ao personagem “Hardy – oh
céus, oh vida, eu queria estar em Paquetá”.
As pessoas se esquecem de abrir os olhos e agradecer por ainda estarem
vivas, pela saúde, pelo trabalho, pelas amizades e até
pelos espinhos que invariavelmente vão encontrar pelo dia.
Afinal, até um pontapé te impulsiona para frente.
Assim, como exercício, pinte o quadro de sua vida com multicores,
um azul anil desses dias de outuono, um sol laranja radiante que
invade seu peito, uma hortênsia cor violeta que traz brilho
a seus olhos e uma estrada cor marrom terra para abençoar
a sua jornada.

*
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

CURTAS


O Ministério Público do Paraná está
com inscrições abertas para concurso público
para 11 vagas para o cargo de promotor substituto. Informações:
(41) 3250-4225 ou www.mp.pr.gov.br.


As prefeituras do interior do Paraná estão oferecendo
1.200 vagas em concursos públicos com salários que
podem chegar a R$ 10,4 mil. São vagas que vão desde
vigia até médicos plantonistas. Para quem sonha com
estabilidade, é uma boa chance.


Já para as pessoas que têm vocação para
o terceiro setor, existem muitas oportunidades no site www.gife.org.br


De 3 a 5 de junho a Associação Brasileira de Recursos
Humanos no Paraná (ABRH-PR) realiza o XI Congresso Paranaense
de Recursos Humanos, trazendo discussões sobre o RH estratégico.

*
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Livro

Utilizada pela
Física há dois séculos, a palavra resiliência
foi recentemente incorporada pelo mundo corporativo para designar
a capacidade que certas pessoas têm de passar por situações
de grande stress e não “quebrar” emocionalmente,
transformando sofrimento em competência. Segundo o autor,
resiliência não é um dom, mas uma capacidade
e, como tal, pode ser desenvolvida.

 

 

 

*
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

FRASE
“Campeões não são feitos em
academias. Campeões são feitos de algo que eles têm
profundamente dentro de si – um desejo, um sonho, uma visão”.

Muhammad Ali

*
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Para dúvidas, questionamentos sobre Carreira e sugestões,
envie e-mail para [email protected].

Endereço
para correspondências: Travessa João Turin, 37, cj.
501 Batel CEP 80.240-100

*
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

ANA PAULA DE CARVALHO
anapaula @stampanews.com.br