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O PDT de Campo Largo (região metropolitana de Curitiba) escolheu a ex-vereadora Fernanda Queiroz, a “Fernanda do Nelsão” como candidata à prefeitura da cidade. Casada com o líder sindical Nelsão da Força Sidical), ela também vem da categoria metalúrgica. “Espero que nesse processo eleitoral o debate gire totalmente em torno de ideias para a cidade”, disse a candidata. Fernanda iniciou seu trabalho social como uma das coordenadoras do projeto “Leite das Crianças”. Foi presidente de associação de moradores do Jardins Kelly Cristina, Santa Angela e São Lucas e conselheira municipal de saúde.

Denúncia
Em 2012, foi eleita vereadora. Partiu dela a denúncia de desvio de dinheiro no Centro Hospitalar Médico de Campo Largo em 2016 e que resultou agora na condenação pela Justiça do então coordenador do Centro na época. Na Câmara Municipal, como líder do governo, Fernanda se destacou ainda pela atuação no combate à violência contra a mulher com o projeto “Março Laranja” atuando em conjunto com a Promotoria Pública do Município e de modernização e informatização das Unidades de Saúde.

Operação WO
O Ministério Público do Paraná em São Miguel do Iguaçu (região Oeste) denunciou à Justiça oito pessoas investigadas na Operação WO, acusadas de integrar organização criminosa que fraudava licitações do município. Entre os denunciados, está uma ex-vereadora que teve o mandato cassado no início deste ano, após a primeira denúncia decorrente da operação. A denúncia atribui 58 crimes aos acusados, incluindo organização criminosa, falsidade ideológica, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.

“Laranjas”
Na denúncia, a então vereadora e seu marido são apontados como chefes de uma organização criminosa que utilizava três empresas em nomes de laranjas para celebrar contratos com a prefeitura na área da Secretaria de Obras, especialmente para o fornecimento de pedras. De 2012 a 2020, as empresas celebraram mais de 30 contratos com a prefeitura, recebendo quase R$ 8 milhões. Apurou-se que as atividades das empresas têm relação com uma pedreira existente no município, vinculada a laranjas do grupo criminoso, mas controlada de fato pelo casal.

Improbidade
O MP ajuizou ação civil pública por ato de improbidade contra o prefeito de Nova Aliança do Ivaí (região Noroeste). O motivo é o uso de veículo público em benefício próprio, com dano aos cofres públicos e enriquecimento ilícito. O prejuízo aos cofres municipais foi calculado em R$ 84.838,94. As investigações revelaram que o gestor público residia em outra cidade, a 19 quilômetros de distância do município do qual é prefeito, e utilizava carro da frota municipal para seus deslocamentos diários entre os locais, tudo bancado pela prefeitura. Tal uso ilegal foi comprovado por diligências de campo e análise das imagens do sistema de filmagens do condomínio onde ele morava. Foi constatado, inclusive, o uso do veículo em feriados e fins de semana, diz o MP.

Tráfego de influência
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ponta Grossa denunciou um empresário e um servidor público do escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT). O empresário é acusado por tráfico de influência, e o servidor, por concussão – ambos foram investigados a partir da Operação Mamon, deflagrada no início deste mês para apurar a existência de pagamentos sistemáticos de propina na unidade do IAT em Ponta Grossa.

Propina
Segundo a denúncia, o servidor teria exigido o pagamento de R$ 60 mil dos proprietários de um loteamento no município de Reserva para renovar a licença ambiental de instalação e para deixar de autuá-los por suposto corte ilegal de vegetação. De acordo com o apurado, um empresário do ramo de georreferenciamento teria aproveitado a situação para intermediar o pagamento da propina e a liberação do loteamento, cobrando parte desses valores para si.