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Ivan Santos com colaboração dos editores do Bem Paraná politica@bemparana.com.br

Quadro deputados federais paranaenses usaram a verba da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar, conhecida como “cotão”, para pagar anúncios no Facebook. A informação é do site Poder 360. Entre os paranaenses, usaram o recurso para impulsionar suas publicações no Facebook os deputados Diego Garcia (Podemos), com R$ 5,074.22; Gleisi Hoffmann (PT), com R$ 4,592.06; Zeca Dirceu (PT), com R$ 3,796.48; e Boca Aberta (Pros), com R$ 2,407.65. 

Ranking

Cada deputado paranaense têm à disposição, mensalmente, R$ 38.871,86 do cotão. O valor máximo mensal da cota depende da unidade da federação que o deputado representa. Essa variação ocorre por causa das passagens aéreas e está relacionada ao valor do trecho entre Brasília e o Estado que o deputado representa. A bancada de Roraima é a que tem o maior recurso disponível: R$ 45.612,53 por deputado, e a do Distrito Federal a menor, com R$ 30.788,66. Dos 513 deputados, 44 utilizaram dinheiro público na rede sócial. O gasto total passa de R$ 100 mil. Desses, Diego Garcia foi o que registrou o quinto maior gasto.

Eleições 2020
As bancadas estadual e federal do PSB do Paraná se reuniram ontem para discutir a série de encontros preparatórios do partido para as eleições municipais do ano que vem. Dois deputados federais da legenda são pré-candidatos a prefeito: Aliel Machado em Ponta Grossa e Luciano Ducci em Curitiba.

Coligação
Em 2016, o PSB apoiou a candidatura de Rafael Greca (DEM) à prefeitura da Capital. Dificilmente a sigla vai repetir a aliança com Greca – pré-candidato à reeleição – em 2020. Até porque, no ano que vem, pela primeira vez, os partidos estarão proibidos de firmar coligações para a disputa proporcional. E a avaliação é que quem não tiver candidato próprio a prefeito, corre o risco de ver suas bancadas de vereadores minguar.

Quadro Negro
O Tribunal de Contas do Estado (TCE/PR) julgou parcialmente procedente auditoria aberta para investigar pagamentos irregularer por obras no Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Professor Lysímaco Ferreira da Costa, de Rio Negro (região Sul). Ao todo, os responsáveis terão que ressarcir os cofres públicos solidariamente o valor de R$ 2,7 milhões. A escola é uma das investigadas dentro da operação Quadro Negro, do Ministério Público estadual, que apura desvio de recursos para obras de construção e reformas de unidades de ensino.

Prejuízo
Segundo o TCE, a Secretaria de Estado da Educação contratou a construtora Valor pelo valor máximo de R$ 5.625.384,59. Embora as medições que justificaram os pagamentos pelos serviços relativos ao contrato indicassem o valor de R$ 4.922.078,72, que foram empenhados e dos quais foram R$ 3.316.621,06 pagos à construtora, valor sem correlação com a proporção da execução dos serviços. Segundo o tribunal, foram utilizados artifícios fraudulentos para certificar condição estranha ao real andamento da obra, gerando prejuízos na ordem de R$ 2.725.900,35.

Professores
A direção estadual da APP-Sindicato, que representa professores e funcionários de escolas públicas estaduais, reuniu-se com o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Hussein Bakri (PSD). Entre as reivindicações da categoria estão a manutenção dos atuais critérios de contratação de professoras e funcionárias temporários; pagamento dos reajustes do salário mínimo regional, auxílio transporte e vale alimentação; e a retirada das faltas dos dias das paralisações anteriores à greve.