
A Assembleia Legislativa vota hoje projeto que prevê a criação da Força Estadual da Saúde do Paraná. A proposta prevê que ela será formada por um grupo de profissionais, pesquisadores e especialistas da área de saúde para atuar em situações de calamidade pública, epidemias, pandemias e catástrofes, dando suporte aos municípios.
Voluntários
A força será formada mediante cadastro estadual de colaboradores da área da saúde sob supervisão da Secretaria de Estado da Saúde (SESA). Os profissionais que integrarão o grupo poderão ser acionados para atuarem em situações específicas, “mediante voluntariado ou contrapartida pecuniária a ser definida pelo Poder Executivo”.
Pressão
Na Assembleia, é crescente a pressão de parlamentares para a abertura de setores da economia durante a pandemia do coronavírus. O deputado Cobra Repórter (PSD), quer que o governo autorize o retorno das feiras de artesanato “Os artesãos estão também seriamente sendo afetados pela crise do novo coronavírus, por causa do impacto da ausência das feiras”, alega.
Cuidados
O deputado defende que o Estado tendas e barracas como certificadas pelo Estado, como área de probabilidade reduzida de contaminação. O deputado justifica no requerimento que, para a volta do funcionamento, será necessário cumprir todos os requisitos impostos pela legislação federal, por intermédio do Ministério da Saúde, pela legislação estadual, em especial, os da Secretaria estadual de Saúde e do Comitê de Gestão da Crise e, também, por todas as legislações do âmbito municipal.
Ciência
O deputado federal paranaense Rubens Bueno (CDN) criticou a demissão de Nelson Teich do Ministério da Saúde, em meio ao confronto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por conta do uso da cloroquina contra o covid-19. Segundo ele, o ministro estava cumprindo seu papel, ajudando o País a enfrentar a crise sanitária. “De repente o presidente a seu bel prazer quer dizer que não concorda com a ciência e enfrenta o ministro e não olha para as milhares de infectados e mortos no Brasil”, avalia Bueno.
Sanidade
“O presidente tem que entender que não estamos no Jardim de Infância e precisa saber os efeitos de seus atos. Trocarmos dois ministros em virtude de caprichos de um presidente é inadmissível”, condenou o parlamentar. “O Planalto está precisando urgentemente de saúde mental”, disse ele.
Orçamento
A Câmara Municipal de Curitiba começa a analisar, esta semana, a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da prefeitura da Capital para 2021. A previsão é que a cidade conte, no próximo ano, com R$ 9,2 bilhões para manter os serviços públicos e realizar investimentos.
Queda
As metas fiscais que acompanham a LDO prevêem que o total geral das receitas em 2020 feche em R$ 8,5 bilhões, sendo que o valor inicialmente orçado era de R$ 9,4 bilhões. Os parâmetros econômicos utilizados projetam uma retração de 0,48% no PIB nacional em 2020 e uma retomada de 2,5% no próximo ano. Já a inflação considerada, medida pelo IPCA, deve ter pequena variação, de 3,53% para 3,59%.