Ontem, os principais veículos de comunicação do Brasil divulgam reportagens sobre a denúncia do Ministério Público por um suposto esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O nome citado nas matérias é do deputado Márcio Pacheco (PSC), do Rio de Janeiro. Após a exibição dessas reportagens, algumas pessoas se manifestaram nas redes sociais relacionando ou confundindo o nome com o deputado paranaense Marcio Pacheco (PDT), que exerce o mandato de deputado na Assembleia Legislativo.
Vínculo
Em nota, o deputado e a Assembleia Legislativa do Paraná esclareceram que não existe nenhum vínculo entre os parlamentares, a não ser a coincidência de nomes. Pacheco ressalta que é importante esses esclarecimentos para que as pessoas não se confundam e não venham causar danos indevidos à sua imagem. O deputado estadual Marcio Pacheco do Rio de Janeiro, tem 45 anos, chama-se Márcio Henrique Cruz Pacheco, pertence ao Partido Social Cristão (PSC) e é cantor, enquanto que o deputado estadual Marcio Pacheco do Paraná, tem 43 anos, chama-se Marcio José Pacheco Ramos, filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) e é Policial Federal.
Frente
A Assembleia instaurou ontem a Frente Parlamentar do Coronavírus com o objetivo de acompanhar as ações e resposta do poder público no enfrentamento à Covid-19. A Frente pretende articular e ouvir as demandas dos diversos setores da sociedade atingidos pelos efeitos da pandemia, além de discutir e propor novas medidas para reduzir o impacto da doença na saúde dos paranaenses. Entre outros objetivos estão também o de elaborar projetos, de formar parcerias com representantes da comunidade científica, de divulgar informações úteis para o combate da pandemia e de auxiliar na elaboração de um plano de recuperação econômica.
Retomada
Segundo o Legislativo, a frente vai focar sua atuação em três pontos principais: sanitário, econômico e social. Estes segmentos foram divididos em áreas, como saúde, segurança, educação, agricultura, defesa civil, retomada da economia, mobilidade, mulher e pessoas em estado de vulnerabilidade, entre outras. Na primeira reunião do grupo, realizada por meio de videoconferência, foi definido como coordenador da Frente o deputado Michele Caputo (PSDB).
Lava Jato
O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu apresentou à Justiça denúncia contra o empresário Humberto do Amaral Carrilho pelas práticas de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato em esquema que movimentou mais de R$ 1,7 milhão em propinas pagas ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e fraudou contrato de mais de R$ 265 milhões com a estatal.
Vantagens
Segundo as investigações, os crimes foram cometidos entre 2007 e 2012, período durante o qual Carrilho ofereceu o pagamento de vantagens indevidas a Costa, então diretor de Abastecimento da Petrobras, em troca do favorecimento das empresas do grupo Dislub Equador, pertencente a Carrilho. Costa, que aceitou a oferta de propina, se valeu de sua condição de diretor e atuou para assegurar a contratação da empresa de Carrilho sem licitação, em um contrato de prestação de serviços de armazenamento e movimentação de produtos em terminal fluvial com a Equador Log (posteriormente renomeada Terminais Fluviais do Brasil), com vigência até 2022, no valor de R$ 197,796 milhões.