Membro nato

Redação Bem Paraná

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Pelo menos nos registros oficiais da Justiça Eleitoral, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures segue como integrante da Direção Estadual do MDB do Paraná. De acordo com os dados disponíveis na página do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR) na internet, Rocha Loures continua constando como primeiro vogal do Diretório Estadual da sigla, e também como “delegado titular”, “membro nato”, e “membro titular” do órgão.

Réu
Ex-assessor do presidente Michel Temer, o emedebista ficou conhecido nacionalmente depois de ser preso em 3 de junho de 2017, após ser filmado pela Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil do executivo do grupo JBS, Ricardo Saud. Segundo as investigações, o dinheiro seria propina destinada a Temer em troca de favorecimento ao grupo em negócios com o governo e a Petrobras. 

Rota
O governador eleito, Ratinho Júnior (PSD), apresentou ontem ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) uma proposta de projeto de infraestrutura para fazer uma ligação rodoviária e ferroviária entre os portos de Paranaguá, no Paraná, e Antofagasta, no Chile “Esse projeto é um desejo antigo que vai ajudar muito o agronegócio brasileiro ao interligar o Atlântico e o Pacífico, criando uma nova rota de exportações para a China”, disse Ratinho Júnior.

Itaipu
Segundo o governador eleito, a sugestão feita a Bolsonaro é de que a usina binacional de Itaipu seja sócia do projeto já que a interligação entre os dois oceanos também seria de interesse do governo paraguaio.  Ratinho Júnior afirmou ainda que o novo pacto federativo desejado pelo presidente Bolsonaro não foi tema da reunião, mas avaliou que o novo pacto entre União e Estados depende da aprovação de reformas como a da Previdência e a tributária. “Temos ambiente para realização das reformas, há uma consciência por parte da população, do empresariado e dos parlamentares”, completou.

Escola sem partido
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB) e o deputado Ricardo Arruda (PSL) se “estranharam” na sessão de ontem. O motivo foi a decisão de Traiano de que o projeto “Escola sem partido”, que tem Arruda como um dos autores, e estabelece restrições à discussões sobre política e sexualidade nas escolas, tenha que passar pelo crivo da comissão de Ciência e Tecnologia antes de ser votado em plenário. 

“Perseguição”
Arruda reclamou que o projeto já está na Casa desde 2016, e alegou que a exigência de parecer da comissão de Ciência e Tecnologia seria apenas uma manobra para evitar que a proposta seja votada em plenário ainda este ano. Co-autor do projeto, o deputado Felipe Francischini (PSL) chegou a afirmar que estaria havendo “perseguição política” no episódio. Traiano rebateu, afirmando que por envolver questões referentes ao ensino superior, a proposta depende de parecer da comissão. “Enquanto a comissão de Ciência e Tecnologia não votar seu parecer, não colocarei na pauta. Aqui não estamos tratando pelo aspecto político”, garantiu o tucano. 

Foro privilegiado
A comissão especial da Câmara Federal que avalia a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) sobre o foro privilegiado leu ontem o parecer do relator da proposta, deputado Efraim Filho (DEM-PB). O democrata manteve o texto que veio do Senado, de autoria do senador Álvaro Dias (Pode).