
Os deputados que integram a Frente Parlamentar sobre o Pedágio no Estado, da Assembleia Legislativa, aprovaram ontem em reunião por videoconferência a publicação de uma carta ao povo paranaense tratando da modelagem das novas concessões de pedágio nas estradas do Paraná. O documento faz um alerta à sociedade sobre as atuais formas propostas pelo governo federal para a concessão de rodovias. Os membros da Frente também aprovaram a realização do Fórum Paranaense sobre o Pedágio, com o objetivo de envolver os mais diversos setores da sociedade para criar uma grande mobilização ao redor do assunto.
Menor preço
Os contratos vigentes se encerram no ano que vem. Parlamentares estaduais e federais, entidades de classe e associações de municípios de diversas regiões do Estado que participaram da reunião defendem a adoção do modelo de menor preço. O modelo proposto pelo governo federal é o chamado modelo híbrido, que contém uma taxa de outorga. O coordenador da Frente Parlamentar, deputado Arilson Chiorato (PT), defendeu a ampliação da discussão e a divulgação do documento expressando a insatisfação contra o atual modelo.
Fiscalização
Os parlamentares também aprovaram um requerimento do deputado Evandro Araújo (PSC) para envio de expediente ao procurador-geral do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Gilberto Giacoia, solicitando que o órgão fiscalize o encerramento dos atuais contratos, assim como participe das tratativas referentes aos novos contratos a serem instalados no Estado. O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), defendeu a mobilização dos atores políticos e da sociedade para acompanhar o novo modelo a ser escolhido. “O que temos é um fato concreto: o governo federal adotou uma nova política no programa de concessão, com modelos de maior desconto em todo o País. Na vez do Paraná, criou uma taxa de outorga. Na verdade, queremos o modelo de menor preço. Para isso, é o momento de agir, pois temos grandes desafios pela frente. Temos de nos mobilizar para informar a população ou então teremos um pedágio caro novamente”, disse Romanelli.
Diretores
A Assembleia aprovou ontem projeto do governo que muda as regras para a escolha de diretores de escolas estaduais. A proposta acaba com a eleição dos diretores de colégios militares pelo voto direto da comunidade escolar.
Inoportuno
O líder da bancada de oposição, deputado Professor Lemos (PT), é contra o projeto. “Este projeto é um desrespeito com a comunidade escolar, é um desrespeito com professores, com funcionários de escola, com estudantes, com os pais. Também é inoportuno, pois está sendo votado com a Assembleia com as portas fechadas, no meio da pandemia. Devíamos, sim, estar discutindo outros temas que são fundamentais para a população neste momento. Este projeto é inoportuno e nos deixa revoltados”, disse ele.
Segurança
O deputado estadual e candidato do PSL a prefeito de Curitiba, Fernando Francischini (PSL) realizou, ontem, uma reunião na Associação da Vila Militar para ouvir demandas da categoria. Ex-oficial do Exército Brasileiro, da Policia Militar do Paraná e delegado licenciado da Policia Federal, Francischini aposta na segurança como um dos pilares do seu plano de governo. A meta é transformar Curitiba na capital mais segura do Brasil, afirma. “Queremos conhecer as demandas e identificar como podemos ajudar, especialmente os Policiais Militares que estão na linha de frente da segurança, do enfrentamento. Queremos, ao lado deles, melhorar o cuidado com as famílias curitibanas”, afirmou.