
Novo presidente do MDB do Paraná, o deputado federal João Arruda, anunciou que a reestruturação do partido no Estado vai começar pelos diretórios municipais das cidades com mais de 100 mil habitantes. Entre as 20 cidades mais populosas do Estado, além de Curitiba, estão Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais, Colombo, Guarapuava e Paran aguá. “Vamos convocar todos os diretórios a se organizar, ou vamos montar as comissões provisórias e realizar as convenções ainda no primeiro semestre deste ano. Faremos ainda uma avaliação dos resultados e do desempenho do partido nas últimas eleições”, disse Arruda.
Prefeitos
A executiva estadual também vai organizar, para março ou abril, um fórum dos prefeitos do MDB para definir também a pauta municipalista junto ao executivo federal e Estadual. “Temos a experiência de administrações exitosas que tem respaldo popular nas cidades. Tem questões em comum nas prefeituras que vão da saúde, segurança pública e que passa também pelo transporte público, mobilidade urbana, entre outras. Os prefeitos do nosso partido vão organizar essa pauta que também servirá de base aos nossos candidatos nas próximas eleições municipais”, afirmou João Arruda. O MDB elegeu 70 prefeitos nas eleições de 2016.
Bloqueio
O governador Ratinho Júnior (PSD) garantiu ontem que o contingenciamento de 20% do Orçamento do Estado para 2019 é uma “medida necessária”, e que “nenhuma área vai perder os investimentos”. Segundo ele, “nehuma obra, ação, nem programa de governo será paralisada”, mas”é preciso fazer uma análise de toda a situação financeira para equilibrar as contas do Estado”.
Socorro
Ratinho Jr também comentou nas redes sociais que abriu mão da aeronave alugada para atender ao governador, e colocou-a à disposição do serviço aeromédico do Estado. “Agora ela está ajudando nos resgates. Nos últimos dias, uma vítima machucada nas proximidades do Pico Paraná e uma vítima de infarto”, afirmou.
Voto aberto
O senador eleito Oriovisto Guimarães (Podemos) lamentou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que manteve a votação secreta para a eleição da Mesa Executiva do Senado. “Sou a favor do voto aberto e da transparência da atuação parlamentar frente aos seus eleitores”, afirmou ele.
Renovação
Para Oriovisto, não há justificativa para que parlamentar que é representante do povo, “pretender votar, decisões importantes que afetam a vida de todo o povo e fazer deste voto um segredo para o povo”. Na visão dele, trata-se de “um absurdo” e “verdadeira negação da democracia”. Na visão de Oriovisto, “o voto secreto no parlamento só interessa aos vampiros que sugam o sangue da nação brasileira e só podem sobreviver nas trevas do anonimato”. O senador eleito diz ainda ser “favorável à renovação” na eleição para o comando da Casa e defede que o próximo presidente “não deve estar respondendo a nenhum processo”.
Maduro
A presidente nacional do PT, senadora e deputada federal eleita Gleisi Hoffman, justificou em nota sua ida à Venezuela para a posse do ditador Nicolás Maduro, ontem afirmando que sua eleição foi legítima, constitucional e pelo voto popular e que o Brasil sempre respeitou os princípios de soberania e solidariedade entre os países. Maduro foi eleito sob suspeita de ter fraudado o resultado das eleições de maio.