Franklin de Freitas

A Secretaria Nacional das Mulheres do PT divulgou ontem nota de repúdio contra o jornalista e blogueiro da revista Veja, Ricardo Noblat, que na terça-feira publicou texto sob o título “Gleisi Maria Louca”. Na nota, o partido lembra que em 2016, a revista IstoÉ já havia publicado matéria de capa comparando a então presidente Dilma Rousseff com a primeira rainha do Brasil, conhecida como “Maria I, a Louca”. 

Sanidade
“Em um país de cultura predominantemente machista, o texto assinado por Noblat, que em um dos trechos diz que ‘Gleisi está louquinha da silva’, reforça a estratégia machista utilizada para atacar a presença de mulheres na política”, avalia o PT. “Essa é uma prática recorrente na nossa sociedade, afinal, qual mulher nunca foi chamada de louca ou teve sua sanidade questionada? É difícil acreditar que esse mesmo tratamento seja equivalente à abordagem que um homem recebe”, diz o partido. 

Sofás
A Assembleia Legislativa pretende gastar mais de meio milhão de reais com a compra de sofás, cadeiras e poltronas. A intenção está expressa na publicação do Aviso do Edital, Pregão na Forma Eletrônica para Registro de Preços 031/2018, do Diário Oficial do Estado.  De acordo com a publicação, o pregão para a tomada de preços será aberto no dia 2 de agosto. O valor máximo foi estipulado em R$ 532. 9560, 99. 

Prisão
Ação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar resultou ontem na prisão do ex-vereador de Araucária (região metropolitana de Curitiba), Alex Nogueira (PSDB). Ele é um dos investigados na Operação Sinecuras (fase Mensalinho) e teve a prisão decretada por descumprir a medidas cautelar de proibição de ausentar-se de sua residência sem autorização judicial que lhe fora imposta pela Justiça. Embora ele estivesse autorizado a trabalhar, circulou livremente por Araucária e Curitiba.

Mensalinho
A Operação Sinecuras investiga crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, peculato, crimes contra licitações, falsidade ideológica e estelionato. Na fase ‘Mensalinho’, investigou, entre outros crimes, pagamentos a três vereadores e sete ex-vereadores, feitos pelo então prefeito, por intermédio de um secretário municipal que arrecadava dinheiro com pelo menos três empresas que tinham contratos com a Prefeitura, para compra de apoio a projetos de interesse do chefe do Executivo.

Bloqueio
A 2ª Vara da Fazenda Pública de Tolego determinou o bloqueio de bens do ex-prefeito, Beto Lunitti (MDB) e de cinco servidores públicos acionados por improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público, os fatos ocorreram durante a campanha de 2016, quando ex-prefeito e os servidores teriam ido duas vezes a uma escola municipal durante o horário de aulas, acompanhados de equipe de filmagem, interferindo nas atividades escolares com o pretexto de que seria realizado vídeo institucional sobre educação integral. Segundo o MP, as filmagens foram veiculadas na campanha do então prefeito, que concorria à reeleição, ludibriando assim a equipe escolar, que participou ativamente das gravações acreditando tratar-se de material de interesse público.

Moralidade
De acordo com a promotoria, os réus utilizaram as prerrogativas de seus cargos para fins pessoais, violando os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade da administração pública. Os bens dos acusados foram bloqueados até o limite de R$ 16 mil para cada um.