Chico Camargo/CMC

O vereador Cacá Pereira (DC) reassumiu vaga na Câmara Municipal de Curitiba. Ele esteve ausente da Casa de agosto a dezembro, por ter sido indicado para uma superintendência da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) durante a administração da ex-governadora Cida Borghetti (PP). Durante esses cinco meses, Chicarelli (DC), suplente do partido, exerceu o mandato no lugar do colega legenda.

Recorde
Em 2018, os vereadores de Curitiba encaminharam 19.606 requerimentos à prefeitura, configurando assim um recorde em relação a anos anteriores. Isso significa uma média de 77,8 requerimentos por dia útil. O resultado supera os números de 2017 (16.117 requerimentos), 2016 (13.150), 2015 (16.647), 2014 (14.808) e 2013 (15.766). Assim como em 2017, operações tapa-buraco e asfaltamento motivaram a maior parte dos requerimentos encaminhados pelo vereadores ao Executivo. Foram 5.787 pedidos. Em segundo lugar, ficaram solicitações sobre calçamento (2.503), sinalização de trânsito (2.311) e iluminação pública (1.234).

Estatais
O governador Ratinho Júnior (PSD) descartou qualquer possibilidade de privatização da Copel e da Sanepar em seu mandato. Em entrevista à Globonews, ele disse que as empresas são bem geridas e têm um papel social importante para o Estado, que seria perdido se passasse para o domínio privado. “A Copel e a Sanepar têm duas funções fundamentais: promover o desenvolvimento econômico e social do Paraná. Empresas com funções como essas, especialmente na área social, não devem ser passadas para a iniciativa privada, onde a visão financeira se sobrepõe a todas as outras”, afirmou.

Parcerias
Ratinho, no entanto, não descarta parcerias ou joint ventures com outras empresas. E cita o exemplo bem sucedido da Compagas, a concessionária responsável pela distribuição de gás natural canalizado no Paraná, uma empresa de economia mista que tem como acionistas a Copel, com 51% das ações, a Petrobrás Gás S.A. – Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda., com 24,5%. Segundo ele, os planos de seu governo são modernizar as companhias, aumentar a eficiência e reduzir custos.

Reforma
O projeto que detalha o enxugamento da estrutura do governo do Estado será encaminhado à Assembleia Legislativa na retomada das atividades dos deputados estaduais, em fevereiro. A mensagem formalizará a redução do número de secretarias de Estado de 28 para 15. O texto da proposta está sendo elaborado por uma comissão especial composta pela Casa Civil, Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Controladoria-Geral do Estado (CGE) e as secretarias do Planejamento, Administração e Fazenda prepara. O trabalho é realizado com base no estudo da Fundação Dom Cabral.

Enxugamento
Ratinho Jr garante que as mudanças não vão afetar os serviços públicos. “Nenhuma ação de governo ficará prejudicada. Ao contrário, com o enxugamento da máquina vamos ter mais economia, respostas e resultados mais rápidos e efetivos”, afirma. Segundo ele, o processo de governança terá maior velocidade e o diálogo entre as estruturas será mais fácil.

Itaipu
O ex-ministro da Defesa Joaquim Silva e Luna foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar o cargo de diretor-geral da de Itaipu Binacional. General da reserva do Exército, Joaquim Silva e Luna foi o primeiro militar a exercer o cargo de ministro da Defesa, no governo Temer.