O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, disse ontem ter vergonha da situação em que se encontram as rodovias estaduais do Paraná, principalmente na região Noroeste, nas quais, de acordo com ele, os acostamentos são melhores do que as pistas principais. A afirmação foi feita durante entrevista à Rádio T. “Eu trouxe para a secretaria os técnicos de todos esses órgãos (de fiscalização e controle) para que em um formato de compliance nós possamos dar um novo encaminhamento. Se passam 100 dias e muitas cobranças são devidas. Eu tenho falado com o Paraná todo que eu tenho vergonha das condições que eu peguei as estradas. Temos regiões onde você vai pelo acostamento e é melhor do que pela estrada, principalmente na Região Noroeste, que está intransitável”, disse o secretário.
“Toda investigada”
“É uma secretaria que hoje é toda investigada, está sofrendo um processo de investigação. Passei praticamento os primeiros meses dentro do Ministério Público Estadual, do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, porque todos os processos estão judicializados. Todos os convênios, os contratos, quase todos. Estávamos com uma obra em andamento entre Mato Rico e Pitanga que já foi judicializada também. Agora vamos ter que aguardar posicionamento da Justiça e fazer um alinhamento de contratos que também foi judicializado”.
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“Vamos dar início agora a um programa de conservação, que alguns já começaram, mas vamos lançar na próxima semana, no valor de R$ 1 bilhão”, finalizou Sandro Alex.
Sem comentários
Mesmo diante da declaração do reitor Ricardo Marcelo Fonseca, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), de que 95% da ciência, tecnologia e inovação nascem na universidade pública, o governador Ratinho Junior (PSD) não quis comentar o corte de 30% no orçamento de custeio da UFPR e UTFPR determinado pelo Ministério da Educação (MEC). O reitor afirmou que o agronegócio, a indústria e o as parcerias com o Estado podem ser prejudicadas pela medida. Ratinho Jr preferiu não se envolver na polêmica federal, tendo em vista os problemas que já tem com as universidades estaduais.
Republicanos
Braço político da Igreja Universal do bispo Edir Macedo, o Partido Republicano Brasileiro (PRB), hoje ligado ao eleitorado conservador, passará a se chamar somente “Republicanos”. A legenda se auto denominará, daqui para a frente, um partido de centro-direita. No Paraná, o partido tem um deputado estadual, Alexandre Amaro, e dois federais: Luizão Goulart (ex-PT) e Aroldo Martins.
Quem tirou o “P”
Entre os outros partidos que já mudaram de nome, o PPS se tornou neste ano Cidadania. Também já abandonaram o “P”, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que virou Movimento Democrático Brasileiro (MDB); o Partido Trabalhista Nacional (PTN) que alterou o nome para Podemos; o Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) que agora é Avante; o Partido Social Democrata Cristão (PSDC) que mudou o nome para Democracia Cristã (DC); o Partido Ecológico Nacional (PEN) que passou a se chamar Patriota; o Partido Progressista (PP), que agora é Progressista; além do PFL, um dos pioneiros da mudança, que se tornou Democratas (DEM).