Pequenos agricultores do Turvo, região centro-sul do Paraná, estão tendo a oportunidade de participar de oficinas de qualificação para o desenvolvimento de uma agricultura de baixo impacto ambiental. O projeto Geração de Renda Através da Sustentabilidade – executado pelo Instituto Florestal Bernardo Hakvoort, com o apoio da telefônica OI – promove até o final do mês de setembro oficinas para produção de plantas medicinais, condimentares e aromáticas, gestão e planejamento da propriedade. O objetivo do projeto é ampliar a geração de renda, as oportunidades de trabalho e melhorar a qualidade de vida da comunidade.
Ponto de partida
Três comunidades paranaenses foram selecionadas para o desenvolvimento do projeto: Faxinal dos Vidal, em Turvo, Assentamento Sonda e Faxinal dos Kruger, em Boa Ventura de São Roque. Os agricultores já receberam a doação de fomentos e equipamentos de irrigação necessária para a implantação das hortas. Além disso, eles acompanharam o trabalho de mapeamento da área que será trabalhada, onde cada comunidade delimitou um espaço de 2.500 m² para implantação das hortas.
Mobilidade como ferramenta de marketing
A Avenida Sete de Setembro, a primeira Via Calma de Curitiba, está se tornando uma ferramenta de marketing para o mercado imobiliário, segundo informações da Prefeitura. Durante a 23ª Feira de Imóveis da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário, realizada no mês passado, algumas construtoras mostraram seus empreendimentos na Via Calma e potencializaram as vendas. Não é de hoje que o marketing verde e a qualidade de vida potencializam os negócios. Agora, chegou a vez da mobilidade impulsionar as vendas também.
A Via Calma
A Via Calma da Avenida Sete de Setembro permite o compartilhamento do trânsito entre motoristas, motociclistas e ciclistas e um maior respeito aos pedestres da cidade. Nesta via, a velocidade máxima permitida é de 30 quilômetros por hora e o objetivo é reduzir a velocidade dos veículos motorizados para garantir a segurança de ciclistas e pedestres. A via se estende da Rua Mariano Torres até a Praça do Japão, na região central da cidade e terá uma extensão de 6,3 km – 3 km no sentido centro e 3,3 km no sentido bairro.
Surfista cria prancha com sensor que coleta dados do mar
O surfista e engenheiro Benjamin Thompson é responsável por uma ferramenta que tornará os desbravadores das ondas em pesquisadores ambientais. Por meio de um dispositivo criado por ele, qualquer um poderá recolher importantes informações sobre a acidez dos oceanos. Trata-se de uma quilha com sensor – espécie de barbatana -, que, acoplada à prancha, é capaz de captar dados sobre localização, temperatura, salinidade e pH do mar. Enquanto o surfista pega uma onda, as informações coletadas são enviadas para um smartphone por meio da tecnologia Bluetooth, logo que ele sai da água. Batizado de SmartPhin, o aparelho pesa um pouco mais que uma quilha tradicional e ajuda a identificar os problemas causados no mar por consequência das mudanças climáticas. O protótipo foi criado pela Boardformula, startup de Thompson, e concorre ao prêmio de melhor sensor marinho.
Greenpeace pressiona o debate ambiental
Pressionar o debate ambiental na política. Este é o objetivo de uma série de programas lançados pela Organização Não-Governamental Greenpeace no Brasil. Intitulados Sujeito Oculto, o programa é transmitido ao vivo, todas as terças-feiras do mês de setembro. Paralelamente, como um catalisador do debate, a ONG lança seis vídeos virtuais, que serão publicados no site Pressione Verde às quintas-feiras, e abordarão temas socioambientais com o objetivo de espalhar essa mensagem de maneira artística e impactante. Mais informações pode ser obtidas pelo site https://www.fluxo.net/aovivo.
A crise da Água
Com base na crise hídrica que afeta a região Sudeste do país, uma proposta de abaixo-assinado está sugerindo a adoção do manejo sustentável e responsável da água. O documento informa que outros fatores influenciam na escassez da água como a dependência de poucos reservatórios, o desperdício, desmatamento dos mananciais e matas ciliares, a falta de comunicação e conscientização da sociedade. O abaixo-assinado também traz propostas possíveis a serem adotadas como preservar integralmente as nascentes, melhorar o tratamento do esgoto e promover campanhas de conscientização. O documento está disponível na plataforma Change e já obteve mais de 17 mil assinaturas.