Calor aumenta consumo no horário de verão

Por Ceres Battistelli - cerestb@gmail.com

Os efeitos das mudanças climáticas – que influenciam no modo de viver das pessoas no mundo todo com maior ou menor amplitude – também estão influenciando em procedimentos históricos adotados em algumas regiões do país. É o caso do Horário de Verão, que termina no próximo dia 16 de fevereiro com um aumento de 6,3% no consumo de energia, em comparação com os anos anteriores. O Relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aponta que o consumo de energia no país cresceu em dezembro de 2013, se comparado aos meses de dezembro de 2011 e 2012. De acordo com o ONS, o resultado de dezembro, que contraria o padrão para a época, é explicado principalmente pelo aumento das temperaturas acima do esperado no Sudeste, Centro-Oeste e Sul. O horário de verão é válido para moradores dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Curiosidade
O horário de verão se traduz na alteração do horário de uma região durante uma época do ano. Ele foi criado para reduzir o consumo de energia,  diluindo o consumo em horário de pico e evitando assim uma sobrecarga do sistema energético. O efeito provocado é de não haver a coincidência da entrada da iluminação, com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, que se reduz após as 18 horas. O horário de verão no Brasil foi adotado pela primeira vez em 1 de outubro de 1931, através do Decreto 20.466, abrangendo todo o território nacional. Desde 1985 o horário de verão é adotado anualmente.

Cães e Gatos terão política estadual
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – em parceria com diversos órgãos de Governo, ONGs e municípios – está construindo uma Política Estadual de Controle Ético da População de Cães e Gatos para o Paraná. O objetivo é criar uma ação concreta, com estrutura adequada, dotação orçamentária e, principalmente, elaborada com a participação social. O secretário do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, autor da lei estadual 873/2011 que veda o extermínio de cães e gatos para fins de controle de população no Paraná e institui o controle ético, diz que o Governo do Estado não quer apenas soluções imediatas. Queremos mudar a situação dos animais para melhor e de maneira definitiva, afirma.

Participação Social
Em 2013, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos realizou três seminários regionais para ouvir as contribuições dos segmentos envolvidos. A Coluna Conteúdo Sustentável traz – com exclusividade – os assuntos mais abordados. São eles: criação de programas continuados e massivos de esterilização dos cães e gatos, custeadas pelo poder público, em parceria com Universidades, clínicas particulares ou mesmo com ONGs que já atuam nessa frente, bem como a  existência de uma unidade móvel para esterilização dos animais nos municípios de pequeno porte. Também foram mencionados as campanhas para a guarda responsável, controle rigoroso da criação e comércio dos animais e apoio do poder público para eventos de adoção dos animais resgatados pelos protetores.

Censo Animal
Outra medida fundamental é o levantamento da quantidade de animais existentes. Entre as propostas está a implantação de um censo animal, que poderá ser feito por agentes ambientais, agentes de saúde, carteiros ou leitores de consumo de água ou luz, ou seja, pessoas que de uma forma ou de outra estão em contato com todos os domicílios constantemente. A partir do censo realizado é possível se implantar um sistema de identificação e registro eficiente que garanta maior segurança tanto para o animal quanto ao seu tutor, em caso de perda ou roubo.

Tráfico internacional de animais
Em apenas uma semana a Superintendência do IBAMA no Paraná – em ação conjunta de fiscalização com  os Correios –  interceptou dois pacotes com animais  endereçados ao estado do Paraná. Na semana passada, foi apreendida uma encomenda com aranhas Caranguejeiras vindas da África do Sul. No dia 03 de fevereiro, a carga interceptada foi de anfíbios provenientes da região amazônica e que foi postada no estado do Pará. Os oito animais chegaram mortos em Curitiba. O Superintendente do Ibama/PR, Jorge Augusto Callado Afonso, alerta que matar, perseguir, caçar, apanhar, coletar ou utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos, sem licença é grave crime ambiental. Vale lembrar, que a introdução de qualquer animal fora de sua área natural de ocorrência, pode provocar  desequilíbrios ambientais nos ecossistemas. Por outro lado, a utilização de animais silvestres como bichos de estimação, só é possível quando adquiridos de criadores legalizados pelos órgãos ambientais, informa Jorge.