Dado divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE – demonstram que o desmatamento na região Amazônica está totalmente fora de controle. Em apenas 12 meses foram derrubados 9.762 km2 de florestas na região, segundo dados do PRODES (Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite), perdendo apenas para os dados de 2008 quando foram desmatados 12,3 mil km2.
Uma das razões que explicam esse número astronômico é o afrouxamento da fiscalização – desde 2000 o IBAMA não aplicava um número tão baixo de multas por desmatamento – e as diversas promessas feitas pelo Governo de extinguir áreas protegidas, liberar garimpo em terras indígenas e facilitar a grilagem de terras públicas, o que vem causando o aumento de invasões em áreas públicas e do desmatamento em desconformidade com o Código Florestal em áreas privadas.
Curitiba ganha o empreendimento mais sustentável do Brasil
O residencial de luxo ÍCARO Jardins do Graciosa, que tem assinatura do arquiteto Arthur Casas, recém-entregue aos moradores em Curitiba (PR) acaba de receber a principal certificação de sustentabilidade do país. O empreendimento foi consagrado com a premiação nível Ouro do Green Building Council (GBC) Brasil Condomínio – o maior órgão que fomenta a indústria de construção sustentável no país. Segundo pesquisa desenvolvida pelo US Green Building Council (USGBC), criador do sistema LEED de classificação de edifícios sustentáveis, o Brasil é o quarto país do mundo com mais prédios verdes. O empreendimento recebeu a certificação do LEED e conta com um design sustentável que garante economia superior a 20% com relação a outros edifícios do mesmo porte.
Mudanças climáticas já afetam a saúde das novas gerações
Um estudo elaborado por 120 especialistas de diferentes países estima quais são os efeitos dessas mudanças para a saúde das crianças. Publicado na revista científica The Lancet, o relatório Countdown on Health and Climate Change 2019 aponta que uma criança nascida hoje terá prejuízos ao longo de toda a vida caso o ritmo de emissão de carbono continue nos níveis atuais. Com sistema imunológico ainda em desenvolvimento, elas são mais vulneráveis aos impactos. O estudo também teve colaboração de pesquisadores brasileiros. São coautores o professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina (FMUSP), e Carlos Nobre, presidente do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e pesquisador do Instituto de Ciências Avançadas (IEA) da USP.