Governo propõe gestão compartilhada para a Ilha do Mel

Por Ceres Battistelli / cerestb@gmail.com

A Ilha do Mel, Litoral, poderá ter uma gestão compartilhada entre Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Paranaguá com o acompanhamento e participação de um Conselho Gestor. A formalização do novo modelo administrativo e outras propostas de alteração da lei nº 16.037/2009, de Zoneamento e Gestão Ambiental da Ilha do Mel, foram debatidas por representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos numa audiência com moradores e lideranças locais, no último dia 06 de abril. A revisão da atual lei é uma demanda dos moradores da Ilha, e vem sendo discutida desde 2011.

O secretário do Meio Ambiente do Paraná, Ricardo Soavinski, coordenou a reunião que contou com cerca de 50 pessoas, entre líderes comunitários, empresariais, representantes de Universidades e técnicos. Foram distribuídas aos moradores cópias da proposta de revisão da lei e a Sema estipulou um prazo de 30 dias para as comunidades debaterem e apresentarem propostas, sugestões e críticas à proposta. Entre os temas discutidos estão, gestão administrativa, elaboração do Plano de Uso e Ocupação do Solo, Zoneamento Ambiental, Parâmetros Construtivos, Controle de Acesso, Concessão de Uso e Visitação. Dentro de 50 dias, uma nova audiência geral apresentará o resultado do trabalho do Governo e das comunidades.

Desperdício de alimentos representa 10% das emissões da agricultura
A agricultura é uma área que concentra níveis elevados de emissões de gases de efeito estufa. No entanto, este cenário poderia ser melhorado, apenas por eliminar o desperdício de alimentos. De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa sobre o Impacto Climático de Postdã, eliminando o desperdício, as emissões globais da agricultura seriam reduzidas em 10%.

Atualmente, um terço de toda a produção se perde antes mesmo de chegar aos pratos. De acordo com os cientistas, a tendência é de que este cenário seja ainda pior, em consequência da mudança de hábitos de grandes nações emergentes, como China e Índia. Além de garantir a segurança alimentar, controlar o desperdício de alimentos é importante para combater as mudanças climáticas.

Espaços de convivência de Curitiba ganham nova iluminação
Oito importantes espaços de convivência da população de Curitiba vão receber obras de revitalização na iluminação pública a partir de novos projetos luminotécnicos desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Obras. Serão executados trabalhos de troca de cabeamento e de luminárias (LED) no Jardim Botânico e nas praças Oswaldo Cruz, Brigadeiro Eppinghaus, Abílio de Abreu, Colonização Menonita, Redentor (Praça do Gaúcho) e San Marco, além da instalação de lâmpadas de alto rendimento no Parque Atuba. De acordo com o diretor do Departamento de Iluminação, Fábio Ribeiro de Camargo, o objetivo das intervenções é fazer com que as pessoas voltem a ocupar os espaços públicos, caminhar ou praticar atividades esportivas no período noturno com mais segurança. As obras devem começar ainda neste primeiro semestre.

Levi’s anuncia calças feitas com restos de redes de pesca e carpetes
A Levi’s já ficou conhecida por suas ações em prol de melhorias ambientais. Além de reduzir o consumo de água no processo de fabricação das roupas e incentivar que os clientes também sejam mais conscientes, agora a marca norte-americana lançou um novo tipo de calça jeans. A linha, apelidada de que compõe a coleção 522, é fabricada com resíduos de carpete e redes de pesca reciclados. De acordo com o informativo oficial da empresa, a novidade é fruto de uma parceria com a Aquafil, uma marca italiana especializada na fabricação de nylon sustentável. A nova coleção será fabricada com o nylon Econyl, feito inteiramente a partir de resíduos reaproveitados. A coleção 522 da Levi’s será feita com 61% de algodão, 38% Econyl e 1% elastano. As calças já estão disponíveis para venda on-line, mas a marca ainda não informou se pretende expandir a utilização deste material para outras peças.