O papel desempenhado pelo governo federal no combate ao desmatamento nos últimos anos é o tema do estudo A Política do Desmatamento, do portal InfoAmazonia, coordenado pelo jornalista Gustavo Faleiros. A ampla pesquisa detalha os investimentos a partir dos dois últimos mandatos presidenciais.

A escolha por analisar esse período tem como base o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), lançado em 2004. O programa surgiu após a constatação de que o Brasil vivia a segunda maior alta na série histórica do índice de desmatamento.

O PPCDAm é estruturado nos eixos com orçamentos independentes: ordenamento fundiário e territorial, monitoramento e controle ambiental e fomento às atividades produtivas sustentáveis. Analisando o programa, o estudo mostra que houve uma queda de 4,6 bilhões nas medidas de combate ao desmatamento entre o segundo governo de Luís Inácio Lula da Silva e o primeiro de Dilma Rousseff.

O total de gastos com PPCDAm no segundo mandato Lula (2007-2010) foi R$ 6,4 bilhões, enquanto que no primeiro mandato de Dilma (2011-2014) foi de apenas 1,8 bilhão.

Nos dois últimos anos de implantação do PPCDAM tanto os recursos orçados quanto aqueles de fato realizados pelo governo federal atingiram os níveis mais altos. Entretanto, os recursos e sua execução foram se reduzindo até atingirem o patamar mais baixo em 2012. Já a partir de 2013 e 2014, os investimentos federais ao combate do desmatamento voltaram a subir. Além disso, Dilma investiu sete vezes menos do que Lula no desenvolvimento de atividades sustentáveis na Amazônia.

Além de analisar quanto dinheiro é gasto para a preservação da Amazônia, o estudo relata onde os recursos são investidos. De 2007 a 2014, apesar de ter um orçamento estimado em 13,8 bilhões de reais, foram gastos até agora 8,2 bilhões de reais. O estudo critica a falta de interesse em priorizar a preservação da Amazônia e ao desenvolvimento sustentável da região.

Em formato multimídia, o site de divulgação do estudo apresenta uma linha do tempo com dados por décadas que começa em 1960 indo até 2005. A análise do material é dividida em introdução, principais resultados, 1ª fase (2007-2008), 2ª (2009-2011), 3ª (2012-2015) e conclusão. Acesse e confira https://desmatamento.infoamazonia.org/

Itália dá desconto em impostos para quem adota animais abandonados
A cidade italiana de Mascalucia, localizada na região da Sicília, acaba de aprovar uma Lei que concede benefícios fiscais às pessoas que adotam bichinhos abandonados.  O desconto é de até 200 euros no pagamento de impostos e o benefício é ativado no dia seguinte à adoção de um cão hospitalizado ou abrigado em um dos canis da cidade e perdura por até três anos. A medida ajuda a reduzir os gastos para manter os animais em abrigos, que custam em média 156 mil euros aos cofres públicos todos os anos.

Além de proporcionar um novo lar aos animais abandonados e reduzir o valor dos impostos aos contribuintes, o governo também se beneficia da legislação.

Conheça o drone capaz de plantar até 1 bilhão de árvores por ano
Uma startup britânica resolveu apostar na tecnologia dos drones para plantar um bilhão de árvores por ano, uma solução que estaria à altura da devastação “industrial” das florestas, pois pode frear o desmatamento e recuperar tudo o que foi destruído – um dos grandes desafios dos nossos tempos. De acordo com a BioCarbon Engine, o uso de drones seria mais eficiente e preciso que os métodos tradicionais adotados no mercado, como o plantio manual de árvores (“lento e caro”) e a distribuição de sementes secas por via aérea (“de baixas taxas de fixação”). A solução equilibra esses dois métodos, já que promove o plantio de sementes germinadas, utilizando técnicas de agricultura de precisão e, por ser escalável e automatizada, reduz custos com mão de obra. Além de mapeamento das áreas e monitoramento do plantio, o drone lança pequenas cápsulas que se rompem ao atingir o solo, liberando, assim, as sementes germinadas.

Febre aftosa no Paraná
Será realizada, no próximo dia 11 de maio, às 9h30, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, uma audiência pública que irá debater as condições para que o estado do Paraná possa se tornar área livre de febre aftosa sem vacinação. A iniciativa é do deputado estadual Antônio Anibelli Neto, que além de membro da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Paraná é médico veterinário.  O Paraná possui, atualmente, o status de livre de aftosa, porém com vacinação. A próxima etapa de imunização do rebanho começa no mês de maio.

Economia sustentável
Utilização de água da chuva, segregação de resíduos, lâmpadas de PET e telhas translúcidas estão entre algumas das ações desenvolvidas pela MRV Engenharia para tornar os canteiros de obras mais sustentável. De quebra, a construtora conseguiu economizar R$ 3 milhões em menos de um ano.

Paraná discute atualização de normas ambientais 
O Paraná sediou nos últimos dias 16 e 17 de abril, em Curitiba, reunião  para discutir a atualização de resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Participaram do encontro  entidades estaduais de meio ambiente do Sul do Brasil, representantes do Ministério do Meio Ambiente e do Estado da Bahia.

A reunião foi promovida pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) para apresentar ao Ministério uma nova proposta de resolução que substitua as Resoluções do Conama nº 001/1986 e nº 237/1997, que tratam de licenciamentos ambientais.Os Estados discutiram questões como de que forma tornar mais claras as atividades que são passíveis de licenciamento e porque precisam ser licenciadas; a atualização das regras de acordo com a Lei Complementar nº 140/2011, pois antes não existia; prazos de renovação de licença e autodeclaração para simplificação do licenciamento ambiental das atividades de baixo impacto e que serão licenciadas pelos municípios.