As novas regras eleitorais para a campanha estão agradando os eleitores. As cidades estão mais limpas nesta disputa municipal de 2016, com menos poluição visual e exigindo dos candidatos uma disputa pelo voto mais voltada ao corpo a corpo.

Além da redução da poluição visual, as novas regras também contribuem com o meio ambiente, tendo em vista que os materiais utilizados para publicidade em campanhas anteriores contribuíam muito com a geração de lixo. Um estudo apresentado pelo Tribunal Superior Eleitoral – no congresso que comemorou os 10 anos da Escola Judiciária Eleitoral do TSE – revelou que o lixo produzido pelo material impresso da propaganda eleitoral de uma campanha poderia produzir 40 milhões de livros ou cadernos.

O que mudou
Neste ano, além das reduções nos períodos de veiculação nas TVs e rádios, a propaganda nas ruas está restrita a papel e adesivos. Estes materiais também estão com tamanhos limitados. Estão proibidos muros pintados, banners, outdoors, cavaletes nas ruas e qualquer outra peça que não seja em papel ou adesivo estão proibidas.

Denuncie a poluição ou propaganda irregular
Os eleitores podem denunciar irregularidades nas campanhas eleitorais pela internet. Existem canais como, por exemplo, o do Ministério Público Estadual aonde os eleitores podem obter informações e formalizar sua denúncia. Através do link https://www.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=6695 é possível saber ainda o endereço e o telefone dos promotores eleitorais que atuam em cada uma das comarcas. Os dados da pessoa que denuncia são mantidos em sigilo, mas o denunciante deve anexar foto da possível irregularidade ao enviar a queixa. Os casos são averiguados pelas equipes dos cartórios eleitorais. Nos casos em que a irregularidade é constatada, o candidato é notificado e tem 48 horas para retirar a peça publicitária irregular do local e poderá ser multado.

Exposição mostra a importância da Biodiversidade no Shopping Mueller
Até o dia 10 de setembro, o Shopping Mueller recebe a Conexão Estação Natureza, exposição interativa que utiliza tecnologia para sensibilizar os visitantes sobre a importância da biodiversidade brasileira. A exposição, que está no piso L4, é gratuita e acessível a pessoas com necessidades especiais. Entre as atrações está um filme exibido em 360º, acompanhado de estímulos sensoriais como vento, chuva, aromas e variação de temperatura. Já os cenários da biodiversidade brasileira podem ser vistos com óculos de realidade virtual e a exposição conta ainda com Cinema 4D, jogos interativos bicicletas inteligentes. A exposição é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e pode ser vista de segunda a sábado, das 10h00 às 22h00. Domingos e feriados, das 14h00 às 20h00.

Austrália irá banir FRACKING para proteger agricultores
Um dos Estados mais importantes e populosos da Austrália, Victoria anunciou que irá proibir permanentemente a exploração e desenvolvimento do fraturamento hidráulico, ou FRACKING, método não convencional altamente poluente e grande consumidor de água para extração e exploração do gás de xisto. O Premier Daniel Andrew disse, no último dia 30 de agosto, que a proibição irá proteger a reputação do setor agrícola de Victoria e aliviar as preocupações dos agricultores sobre os riscos ambientais e de saúde associados ao Fracking.

Brasil contra o FRACKING
A Organização 350.org articula movimento internacional para denunciar as mudanças climáticas e lutar contra a indústria dos combustíveis fósseis principalmente nos Estados Unidos, Inglaterra, Brasil e América Latina. A 350.org Brasil e América Latina é uma das coordenadoras da COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pelo Clima, Água e Vida, frente multissetorial que leva informação e desenvolve pesquisas sobre os riscos e perigos do FRACKING, através da realização de seminários, oficias de capacitação e audiências públicas.