Olimpíadas Rio 2016 terão coleta seletiva

Por Ceres Battistelli / cerestb@gmail.com

Além do tema sustentabilidade ter sido incluído com destaque na cerimônia de abertura da edição brasileira dos jogos olímpicos e paraolímpicos, esta será a primeira Olimpíada que contará com catadores de materiais recicláveis atuando nos serviços de coleta seletiva. Na última semana foi lançada, no Rio de Janeiro, a iniciativa Reciclagem Inclusiva: Catadores nos Jogos Rio 2016.

A gestão adequada dos resíduos sólidos é um dos eixos do Programa de Sustentabilidade dos Jogos Olímpicos 2016. O trabalho será executado por 290 catadores das redes Movimento, Recicla Rio e Federação das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis (Febracom) e suas cooperativas filiadas. Eles atuarão em duas frentes, sendo uma educativa, com ações de sensibilização do público, e outra operacional. Todos serão remunerados durante a ação e o material reciclável será destinado às associações e cooperativas selecionadas. A estimativa dos organizadores é que durante os jogos sejam geradas cerca de 3,5 mil toneladas de materiais recicláveis e a orientação é que 100% seja coletado e encaminhado para reciclagem.

Página reúne dados sobre Código Florestal
Uma nova plataforma está disponível para auxiliar o Brasil no cumprimento do Acordo de Paris quanto à meta de recuperação de 12 milhões de hectares de áreas degradadas. Trata-se de uma página na internet sobre a Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei 12.651, de 25 de maio de 2012), que ficou conhecida como novo Código Florestal. A página reúne informações para facilitar o entendimento da lei e conteúdos técnicos para a recuperação de áreas.

Lançada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e o Serviço Florestal Brasileiro, a plataforma reúne, entre as informações, estratégias e experiências já realizadas. Também é possível encontrar sugestão de espécies nativas para plantio, soluções tecnológicas, além de boas práticas agrícolas. Saiba mais: https://www.embrapa.br/codigo-florestal

Geração de Resíduos Industriais ganha gestão inteligente no Paraná
A destinação de resíduos sólidos gerados por empreendimentos instalados no Paraná, e recebidos por aterros industriais, terá maior controle e eficácia. Dois sistemas pioneiros no País, desenvolvidos pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Celepar, facilitarão o monitoramento e a agilidade na liberação de autorizações ambientais para destinação sustentável.

O Sistema de Movimentação de Resíduos e o módulo de resíduos sólidos do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) começou a operar nesse mês de julho e faz com que as autorizações ambientais para destinação dos resíduos industriais passem a ser emitidas pelo IAP de maneira automática. Essas autorizações ambientais são solicitadas pelas empresas interessadas na coleta e no transporte de seus resíduos, cooprocessamento, incineração ou outras maneiras sustentáveis de destinar e reaproveitar os rejeitos que são transportados para aterros industriais licenciados.

Microsoft cria aplicativo para identificar flores
A Microsoft está trabalhando em um aplicativo que tornará possível saber todos os detalhes de uma flor com apenas uma foto. Basta um clique, para que qualquer pessoa tenha acesso completo a uma verdadeira aula de botânica ao alcance de um celular. A tecnologia – chamada de Sistema Inteligente de Reconhecimento de Flor – foi desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Botânica da Microsoft na Ásia, juntamente com cientistas da Academia Chinesa de Ciências. O que a equipe fez foi aplicar as tecnologias de reconhecimento de imagens a um banco de dados com mais de 2,6 milhões de imagens públicas de flores. Segundo informativo publicado no blog da Microsoft, o aplicativo foi capaz de identificar as espécies com precisão em mais de 90% dos testes realizados

São Paulo tem curso grátis de compostagem e agricultura urbana
No período de 10 de agosto a 02 de setembro, o Sesc Santana, em São Paulo, promoverá o curso Compostagem e Agricultura Urbana – atividade que propõe uma reflexão sobre os hábitos de consumo e descarte de alimentos. Mais da metade dos resíduos domésticos produzidos são orgânicos. Essas substâncias, que podem ser utilizadas como matéria prima de adubos, são na maior parte das vezes destinadas a aterros. O curso propõe ações que podem ser incorporadas em nosso cotidiano para modificar o modo de nos relacionarmos com o material orgânico. Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal sescsp.org.br/santana