A nova Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, divulgada no final de 2014 pelo Ministério do Meio Ambiente, reavalia o papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) da categoria vulnerável para quase ameaçada. Elaborada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a lista conta com 1.1173 espécies ameaçadas. A saída do papagaio da lista de espécies ameaçadas demonstra a eficácia dos trabalhos de proteção e aponta o bom estado de conservação da principal região onde o papagaio ocorre, o litoral norte do Paraná, que está possibilitando a recuperação. O papagaio-de-cara-roxa estava na lista devido a degradação dos locais onde habita e pelo comércio de animais silvestres. O projeto de proteção do papagaio -de – cara- roxa foi criado pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS). Ao longo de todo o projeto, foram registradas 1,2 mil atividades reprodutivas, 1.175 nascimentos de filhotes, sendo que 675 obtiveram êxito reprodutivo.
Sobre o Papagaio-de-cara-roxa
O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) é uma espécie endêmica da Floresta Atlântica. Isso quer dizer que o único lugar do mundo habitado por essa ave é uma determinada região do Brasil, localizada numa estreita faixa litorânea de aproximadamente 285 km entre o sul de São Paulo e o extremo norte de Santa Catarina. Nesses locais o papagaio busca alimento, se reproduz, faz seu ninho e descansa em dormitórios coletivos. A população total dessa espécie é estimada em 6.700 indivíduos. A maior parte – cerca de cinco mil aves – vive no litoral do Paraná.
Operadora disponibiliza ecopontos de descarte de aparelhos
A Companhia Telefonica Oi está disponibilizando pontos de coleta de aparelhos móveis, baterias de telefones celulares e fixos sem fio e acessórios em 48 lojas do Paraná. Após o recolhimento é feito o desmonte dos aparelhos e as baterias são destinadas às recicladoras credenciadas por órgãos ambientais.
Iniciativas de conservação receberão investimentos no Paraná
A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza divulgou a lista das novas iniciativas de conservação da natureza que serão apoiadas a partir do primeiro semestre de 2015. No total, serão doados cerca de R$ 1,5 milhão em 25 novas iniciativas, em dois biomas brasileiros (Mata Atlântica e Pampa), além do ecossistema marinho. Desse total, mais de R$725 mil irão para onze pesquisas no Paraná. Dentre as pesquisas selecionadas, merece destaque a que pretende criar a Reserva Bicudinho-do-brejo, na Área de Proteção Ambiental de Guaratuba, para proteger a espécie de ave que só existe no Paraná e que está ameaçada de extinção.
Em 24 anos de atuação, a Fundação Grupo Boticário já se firmou como uma das maiores financiadoras, ligadas à iniciativa privada, de iniciativas de conservação da natureza brasileira. Ao todo, 1.417 iniciativas já foram apoiadas em todos os estados brasileiros. Para conferir a lista completa acesse o site www.fundacaogrupoboticario.org.br.
São Paulo recebe prêmio internacional por ciclovias e faixas exclusivas
A cidade de São Paulo foi eleita uma das vencedoras da 10ª edição do Sustainable Transportation Award (Prêmio Transporte Sustentável) por conta da implementação de 150 quilômetros de ciclovias e mais de 460 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus. O prêmio, organizado pelo Institute for Transportation e Development Policy (Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento), foi entregue no último dia 13, em Washington, nos Estados Unidos. Criado em 2005, o prêmio é concedido a cidades que implementam projetos de transporte inovadores e sustentáveis. Além de melhorar a mobilidade urbana, o projeto de transporte deve reduzir o efeito estufa e as emissões de poluição do ar, além de melhorar a segurança e acesso para ciclistas e pedestres. Os finalistas são selecionados por um comitê internacional de especialistas em desenvolvimento e organizações que trabalham no transporte sustentável
Morar perto de árvores reduz casos de depressão, diz estudo
Pesquisadores do Instituto de Medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, desenvolveram um estudo que relaciona a arborização com a saúde mental. Segundo os especialistas, quanto mais árvores, menos quadros de depressão são identificados. O estudo Paisagem e Urbanismo foi publicado na revista científica Science Direct. Entre as informações consideradas estão a quantidade de árvores nas proximidades das casas dos pacientes e as informações médicas acerca da saúde mental de cada um. O curioso é que nos locais com maior densidade de árvores, as taxas de prescrição médica para remédios antidrepressivos foi menos. De acordo com o estudo, para cada árvore adicional houve 1,38 menos prescrições para a população.