O Porto de Paranaguá comemorou aniversário ontem. São 80 anos de história e avanços. Entre eles, estão a modernização do corredor de exportação, aumento da receita cambial e obras que permitiram ao Porto de Paranaguá retomar a sua posição no cenário mundial.

Mas, como o nosso tema é o meio ambiente, pode-se dizer que um dos maiores avanços do Porto de Paranaguá nestes últimos anos é a preocupação com a sustentabilidade. O Porto de Paranaguá ficou dez anos sem licenciamento e só obteve a sua Licença de Operação no ano de 2013.

Com o licenciamento ambiental em mãos, a Administração dos Portos de Paraná e Antonina (Appa), passou a implementar projetos e ações para proteção do meio ambiente. Citamos alguns programas que divulgamos com exclusividade: a patrulha da limpeza, o controle da proliferação de vetores, programa de gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes, gerenciamento de ruídos, gerenciamento da água de lastro, monitoramento da biota aquática e bioindicadores, monitoramento da atividade pesqueira, gerenciamento de tráfego, programa de manguezais, monitoramento ambiental durante obras de dragagem, pesquisa e desenvolvimento de espécies aquáticas invasoras, controle de emergências ambientais e descontaminação da fauna petrolizada, plano de controle de emergências na faixa portuária, entre outros.

Ministério Público de Recife cria incentivo para o uso da bicicleta
O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE) está concedendo um dia de folga aos funcionários que utilizarem a bicicleta como meio de transporte para o trabalho. O incentivo é válido para o servidor que for pedalando, pelo menos, 15 dias úteis do mês. A entrada será controlada e registrada pelos vigilantes. Ao completar a quinzena, o funcionário encaminha uma declaração ao chefe administrativo que concederá o direito a um dia de descanso. Muitos países têm incentivado o uso da bicicleta no cotidiano, um exemplo ocorre na França onde empresas chegam a pagar 25 centavos de euro a cada quilômetro rodado por seus colaboradores.

Revista do Graciosa irá falar sobre sustentabilidade
A próxima edição da Revista do Graciosa Country Clube, que já está sendo distribuída aos seus 8 mil sócios e dependentes, trará uma matéria sobre sustentabilidade. Atenta a crise hídrica que assombra o país, a diretoria do Clube pretende informar os seus associados sobre a importância do papel da sociedade para garantir a quantidade e a qualidade da água para as próximas gerações.

Designer produz bolsas e calçados com sobras de abacaxi
A designer espanhola Carmen Hijosa está aproveitando a fibra do abacaxi para produzir tecidos. O material é composto pelo caule e folhas do abacaxi, restos que geralmente não são aproveitados. As folhas passam pelo descasque – onde parte do subproduto gera um fertilizante natural -, e as fibras são separadas e encaminhadas para o processo industrial e assim torna-se um produto têxtil. O resultado é um tecido que pode ser tingido, impresso e tratado para se ter diferentes tipos de textura, podendo ser utilizado na criação de sapatos, bolsas, estofados, entre outras peças. Para produzir um metro quadrado de tecido são necessários cerca de 480 folhas, o que é equivalente ao subproduto de 16 abacaxis. O tecido de abacaxi foi lançada em dezembro do ano passado em Londres. Um tênis da marca Puma está entre as peças apresentadas.

Londrina e Quatro Barras podem licenciar atividades ambientais
Mais dois municípios paranaenses estão autorizados para licenciar e fiscalizar atividades ambientais de impacto local. O secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Soavinski, assinou as habilitações para os municípios de Londrina e de Quatro Barras, aprovadas pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente e pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Os municípios comprovaram que atendem os critérios estabelecidos pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente. Com Londrina e Quatro Barras, o Paraná totaliza 14 municípios com autonomia para atividades ambientais de impacto local. A descentralização das atividades ambientais de impacto local é prevista na Lei Complementar Federal nº 140/2011. Entre as exigências, os municípios precisam comprovar que têm profissionais técnicos aptos para as tarefas, Conselho e Fundo Municipal de Meio Ambiente e Plano Diretor Municipal aprovado, além de normas ambientais.

Ceres Battistelli. Jornalista, Colunista sobre Sustentabilidade e Meio Ambiente e Assessora de Comunicação.